Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

PEIXES CONTINENTAIS DO ESTADO DO PARÁ: STATUS DE CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS ANTRÓPICAS

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

O Pará é o segundo maior estado brasileiro, abrigando 26% do bioma amazônico e uma das maiores diversidade de peixes do mundo. O estado também concentra 42,6% das terras desmatadas da Amazônia, devido ao setor agropecuário e obras de infraestrutura, que impactam seus rios e igarapés. Diante disso, é urgente avaliar como as ações antrópicas têm ameaçado as espécies de peixes continentais, identificar as bacias mais vulneráveis e analisar como a ciência tem produzido evidências para auxiliar políticas de conservação. Para isso, acessamos a lista de espécies ameaçadas do site SALVE (ICMBio) e, através dos relatórios da IUCN, determinamos as áreas de ocorrência e ameaças antrópicas das espécies classificadas como Vulneráveis, Em Perigo e Criticamente em Perigo. Paralelamente, realizamos um levantamento bibliográfico usando o nome científico de cada espécie por meio da plataforma Web of Science. Atualmente o Pará possui 1.145 espécies avaliadas, sendo 1.049 consideradas como Menos Preocupante, sete como Quase Ameaçada, 17 como Vulneráveis, 13 como Em Perigo, nove como Criticamente em Perigo e 50 como Dados Insuficientes. O rio Tapajós é o que concentra o maior número de espécies ameaçadas, seguido pelos rios Xingu e Tocantins. As principais ameaças são as hidrelétricas de Belo Monte e Tucuruí, o desmatamento no entorno das rodovias BR 230 e 163 e a mineração. A revisão de literatura resultou em 60 artigos, mas apenas cinco trataram das ameaças à conservação. As duas espécies com mais informação foram Hypancistrus zebra e Brycon gouldingi (15 e 7 artigos, respectivamente), enquanto 40% das espécies não possuem nenhum artigo relacionado. Nosso trabalho evidencia uma lacuna expressiva de informação sobre ecologia e história de vida das espécies mais ameaçadas. Novas políticas de ciência são necessárias para ampliar o conhecimento sobre as espécies-alvo nas bacias mais degradadas, garantindo um subsídio teórico para nortear ações de conservação efetivas.

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