Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

RELAÇÃO ENTRE ECOMORFOLOGIA E GUILDAS TRÓFICAS EM PEIXES DE IGARAPÉS AMAZÔNICOS

Palavra-chaves: , , , , Pôster (PO) AT 01 - Ecologia e Conservação
"2025-02-12 10:36:07" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 119921
    "edicao_id" => 384
    "trabalho_id" => 416
    "inscrito_id" => 762
    "titulo" => "RELAÇÃO ENTRE ECOMORFOLOGIA E GUILDAS TRÓFICAS EM PEIXES DE IGARAPÉS AMAZÔNICOS"
    "resumo" => "A ecomorfologia é uma ferramenta utilizada para associar atributos morfológicos com aspectos ecológicos e de história de vida das espécies, e tais aspectos podem estar relacionados com a dieta e o forrageamento. O objetivo deste estudo foi avaliar se a morfologia dos peixes de igarapés amazônicos está associada às suas guildas tróficas. As coletas ocorreram entre junho e agosto de 2010 em 33 igarapés da bacia do rio Curuá-Una, Santarém, Pará. A dieta dos peixes foi determinada por meio da análise do conteúdo estomacal, sendo as espécies classificadas em cinco guildas tróficas: carnívoros, piscívoros, onívoros, insetívoros e perifitívoros, com base em valores de IAi superiores a 60%. Para caracterização morfológica foram calculadas medidas morfométricas e de massa corporal, resultando em 13 atributos ecomorfológicos relacionados à alimentação, locomoção e uso do habitat. A relação entre morfologia e dieta foi analisada pelo teste de Mantel, que indicou correlação significativa entre as matrizes ecomorfológica e trófica (r = 0,2124, p < 0,002), sugerindo que a morfologia influencia a dieta dos peixes nos igarapés estudados. A Análise de Função Discriminante identificou os atributos morfológicos mais relevantes para cada guilda. Para piscívoros, a superfície da abertura oral (p < 0,005) foi o principal atributo, refletindo o tamanho dos itens alimentares capturados. Em insetívoros e carnívoros, a posição da nadadeira peitoral (p < 0,017) foi determinante, o que pode estar relacionado com a manobrabilidade necessária para capturar presas ativas. Nos onívoros, o número de dentes (p < 0,007) destacou-se, indicando que esses peixes consomem tanto recursos vegetais quanto animais. Para perifitívoros, a superfície transversal do corpo (p < 0,001) foi o atributo mais importante, caracterizado por peixes de corpo achatado dorso-ventralmente e de hábito bentônico. Esses resultados evidenciam a influência da morfologia no uso de recursos tróficos em peixes de igarapés amazônicos."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "AT 01 - Ecologia e Conservação"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO__EV205_MD4_ID762_TB416_07102024112059.pdf"
    "created_at" => "2025-02-13 11:08:16"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "PEDRO HENRIQUE DOS SANTOS BASILIO"
    "autor_nome_curto" => "PEDRO"
    "autor_email" => "hhenriquepedro.2018@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS (UFLA)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-ebi---encontro-brasileiro-de-ictiologia"
    "edicao_nome" => "Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia"
    "edicao_evento" => "XXV ENCONTRO BRASILEIRO DE ICTIOLOGIA"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/ebi/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "67b49e4d8c758_18022025115053.png"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2025-02-12 10:36:07"
    "publicacao_id" => 116
    "publicacao_nome" => "Revista EBI"
    "publicacao_codigo" => "978-65-5222-033-2"
    "tipo_codigo_id" => 2
    "tipo_codigo_nome" => "ISBN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 119921
    "edicao_id" => 384
    "trabalho_id" => 416
    "inscrito_id" => 762
    "titulo" => "RELAÇÃO ENTRE ECOMORFOLOGIA E GUILDAS TRÓFICAS EM PEIXES DE IGARAPÉS AMAZÔNICOS"
    "resumo" => "A ecomorfologia é uma ferramenta utilizada para associar atributos morfológicos com aspectos ecológicos e de história de vida das espécies, e tais aspectos podem estar relacionados com a dieta e o forrageamento. O objetivo deste estudo foi avaliar se a morfologia dos peixes de igarapés amazônicos está associada às suas guildas tróficas. As coletas ocorreram entre junho e agosto de 2010 em 33 igarapés da bacia do rio Curuá-Una, Santarém, Pará. A dieta dos peixes foi determinada por meio da análise do conteúdo estomacal, sendo as espécies classificadas em cinco guildas tróficas: carnívoros, piscívoros, onívoros, insetívoros e perifitívoros, com base em valores de IAi superiores a 60%. Para caracterização morfológica foram calculadas medidas morfométricas e de massa corporal, resultando em 13 atributos ecomorfológicos relacionados à alimentação, locomoção e uso do habitat. A relação entre morfologia e dieta foi analisada pelo teste de Mantel, que indicou correlação significativa entre as matrizes ecomorfológica e trófica (r = 0,2124, p < 0,002), sugerindo que a morfologia influencia a dieta dos peixes nos igarapés estudados. A Análise de Função Discriminante identificou os atributos morfológicos mais relevantes para cada guilda. Para piscívoros, a superfície da abertura oral (p < 0,005) foi o principal atributo, refletindo o tamanho dos itens alimentares capturados. Em insetívoros e carnívoros, a posição da nadadeira peitoral (p < 0,017) foi determinante, o que pode estar relacionado com a manobrabilidade necessária para capturar presas ativas. Nos onívoros, o número de dentes (p < 0,007) destacou-se, indicando que esses peixes consomem tanto recursos vegetais quanto animais. Para perifitívoros, a superfície transversal do corpo (p < 0,001) foi o atributo mais importante, caracterizado por peixes de corpo achatado dorso-ventralmente e de hábito bentônico. Esses resultados evidenciam a influência da morfologia no uso de recursos tróficos em peixes de igarapés amazônicos."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "AT 01 - Ecologia e Conservação"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO__EV205_MD4_ID762_TB416_07102024112059.pdf"
    "created_at" => "2025-02-13 11:08:16"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "PEDRO HENRIQUE DOS SANTOS BASILIO"
    "autor_nome_curto" => "PEDRO"
    "autor_email" => "hhenriquepedro.2018@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS (UFLA)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-ebi---encontro-brasileiro-de-ictiologia"
    "edicao_nome" => "Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia"
    "edicao_evento" => "XXV ENCONTRO BRASILEIRO DE ICTIOLOGIA"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/ebi/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "67b49e4d8c758_18022025115053.png"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2025-02-12 10:36:07"
    "publicacao_id" => 116
    "publicacao_nome" => "Revista EBI"
    "publicacao_codigo" => "978-65-5222-033-2"
    "tipo_codigo_id" => 2
    "tipo_codigo_nome" => "ISBN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

A ecomorfologia é uma ferramenta utilizada para associar atributos morfológicos com aspectos ecológicos e de história de vida das espécies, e tais aspectos podem estar relacionados com a dieta e o forrageamento. O objetivo deste estudo foi avaliar se a morfologia dos peixes de igarapés amazônicos está associada às suas guildas tróficas. As coletas ocorreram entre junho e agosto de 2010 em 33 igarapés da bacia do rio Curuá-Una, Santarém, Pará. A dieta dos peixes foi determinada por meio da análise do conteúdo estomacal, sendo as espécies classificadas em cinco guildas tróficas: carnívoros, piscívoros, onívoros, insetívoros e perifitívoros, com base em valores de IAi superiores a 60%. Para caracterização morfológica foram calculadas medidas morfométricas e de massa corporal, resultando em 13 atributos ecomorfológicos relacionados à alimentação, locomoção e uso do habitat. A relação entre morfologia e dieta foi analisada pelo teste de Mantel, que indicou correlação significativa entre as matrizes ecomorfológica e trófica (r = 0,2124, p < 0,002), sugerindo que a morfologia influencia a dieta dos peixes nos igarapés estudados. A Análise de Função Discriminante identificou os atributos morfológicos mais relevantes para cada guilda. Para piscívoros, a superfície da abertura oral (p < 0,005) foi o principal atributo, refletindo o tamanho dos itens alimentares capturados. Em insetívoros e carnívoros, a posição da nadadeira peitoral (p < 0,017) foi determinante, o que pode estar relacionado com a manobrabilidade necessária para capturar presas ativas. Nos onívoros, o número de dentes (p < 0,007) destacou-se, indicando que esses peixes consomem tanto recursos vegetais quanto animais. Para perifitívoros, a superfície transversal do corpo (p < 0,001) foi o atributo mais importante, caracterizado por peixes de corpo achatado dorso-ventralmente e de hábito bentônico. Esses resultados evidenciam a influência da morfologia no uso de recursos tróficos em peixes de igarapés amazônicos.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.