Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

MODELOS VIRTUAIS 3D COMO AUXILIARES NA IDENTIFICAÇÃO DE FRAGMENTOS DO ESQUELETO DE PEIXES PROVENIENTES DE SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS BRASILEIROS

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

Elementos esqueléticos de peixes e outros vertebrados são comumente encontrados em sítios arqueológicos e fossilíferos, majoritariamente na forma de pequenos fragmentos, cuja identificação requer um conhecimento aprofundado de osteologia bem como consultas a coleções de referência que preferencialmente incluam preparações esqueléticas de representantes de diferentes espécies viventes e também materiais-testemunho arqueológicos e fossilíferos previamente identificados. Coleções desse tipo, porém, são raras, e em geral localizadas em grandes centros, dificultando o acesso a tais materiais de referência e, como consequência, a identificação e os estudos de registros pretéritos da ictiofauna em diferentes locais do país. Uma solução é investir em coleções virtuais bidimensionais (2D) e tridimensionais (3D) de materiais-testemunho previamente identificados que possam ser acessados remotamente online e usados como referência para identificação de outros materiais semelhantes, fomentando tais estudos e permitindo ainda que pesquisadores de qualquer lugar do mundo possam contribuir com a validação da identificação taxonômica ou osteológica desses materiais. Neste trabalho, utilizamos microtomografia computadorizada (?CT) para escanear fragmentos esqueléticos de peixes datados de 10060±100 a 840±60 anos antes do presente e oriundos do sítio Lapa do Santo (MG), localizado na paisagem cárstica brasileira mais importante e amplamente explorada desde o século XIX devido a presença de vestígios da ocupação paleoíndia na região. De um total de 1120 fragmentos de vertebrados, 40 dos 140 identificados como de peixes teleósteos foram selecionados para compor a coleção virtual. Os dados de ?CT obtidos foram processados no software 3D-Slicer para gerar modelos virtuais 3D, permitindo inclusive a distinção, por diferença de densidade, e remoção de concreções minerais aderidas aos fragmentos, o que possibilitou refinar as identificações osteológicas e taxonômicas. Os modelos 3D gerados foram disponibilizados como livre acesso na plataforma MorphoSource, para que possam ser usados como materiais de referência na identificação osteológica e taxonômica de fragmentos semelhantes encontrados em outros contextos.

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