Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

DIVERSIDADE FILOGENÉTICA DE PEIXES DE MAR PROFUNDO (ACTINOPTERI: TELEOSTEI): NOVAS PERSPECTIVAS PARA O ATLÂNTICO SUDOESTE

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

Actinopteri, com aproximadamente 35 mil espécies válidas, é o grupo mais diverso entre os vertebrados. Apesar da alta riqueza de espécies do grupo, a diversidade de alguns ambientes, como o mar profundo, ainda é subestimada. Desde a criação da Zona Econômica Exclusiva Brasileira (ZEE) esforços são direcionados à investigação dos recursos desse ambiente, mas mais de 90% da extensa área marinha brasileira ainda permanece em grande parte inexplorada. Além disso, ainda não foi realizada uma avaliação da biodiversidade de peixes de mar profundo utilizando ferramentas moleculares na ZEE Brasileira, uma das maiores áreas marítimas territoriais do mundo. O presente estudo tem como objetivo avaliar a diversidade de peixes ósseos de águas profundas brasileiras utilizando DNA barcoding, através da diversidade taxonômica e filogenética ao longo dos gradientes de profundidade. Cerca de 1.400 amostras de tecido de 108 espécies de Teleostei foram coletadas entre 250 e 1.520 m, no talude continental do Sul e Sudeste do Brasil. O DNA foi extraído e fragmentos do gene COI foram amplificados e sequenciados. Através do software RAxML foi construída a árvore filogenética de máxima verossimilhança. A riqueza de espécies (SR) e a diversidade filogenética (PD) foram calculadas entre os estratos de profundidade. Foram geradas 173 sequências de 103 espécies, 48 famílias e 19 ordens. Profundidades intermediárias apresentaram tanto uma alta riqueza de espécies como uma alta diversidade filogenética, observadas por quatro picos de acordo com o aumento da profundidade: 400—500 m, 700—800 m, 900—1.000 m e 1.200—1.300 m. A maior diversidade foi encontrada em 900—1.000 m de profundidade (SR= 30; PD=16,43), composta principalmente por espécies de Gadiformes, Stomiiformes e Anguilliformes. O estudo revelou uma alta diversidade para o Atlântico Sudoeste, possíveis novas espécies e novas ocorrências; como também indicou uma alta diversidade filogenética entre 700 e 1.300 m de profundidade.

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