Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

VARIAÇÃO GENÉTICA E POSSÍVEL ESPECIAÇÃO CRÍPTICA EM SELENE SETAPINNIS (CARANGIDAE) AO LONGO DA COSTA BRASILEIRA

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

Selene setapinnis (Mitchill, 1815) é uma espécie pertencente à família Carangidae, constituindo a ordem dos Perciformes, com um total de 40% de todos os peixes ósseos já descritos. Esta espécie ocorre no Atlântico Ocidental, e, justamente por este motivo é conhecido como Atlantic Moonfish. Diante de algumas limitações, como a dificuldade de realizar a identificação taxonômica para alguns grupos baseado em seus caracteres morfológicos, a taxonomia moderna requer uma abordagem integrada que possibilite solucionar a questão da delimitação e identificação de espécies. O DNA mitocondrial é um marcador genético molecular que tem sido utilizado no estudo da diversidade, apresentando características que evidenciam variação genética em diferentes grupos. Foram utilizadas amostras coletadas em 11 pontos de sua distribuição na costa brasileira e realizamos a extração do DNA genômico utilizando o kit Promega. As sequências parciais do gene citocromo c oxidase subunidade I foram obtidas com os primers nomeados provisoriamente: primer forward D-Loop F2 e primer reverse D-Loop R2 e analisadas as sequências geradas por distância genética, máxima verossimilhança. A matriz final apresentou 24 sequências de S. setapinnis, com um total de 859 pb das quais 766 posições eram conservadas e 96 variáveis. Alterações sequenciais dos tipos stopcodons, deleções e inserções não foram observadas. A matriz de distância genética K2P demonstrou um valor de variação genética de 4,3 % entre a espécie S. setapinnis do estado do Amapá e S. setapinnis da região de Ubatuba, estado de São Paulo. Não foram encontradas diferenças morfológicas entre as duas espécies analisadas, o que sugere que pode tratar-se de espécies crípticas, sugerindo que as espécies tiveram sua origem de um ancestral comum e passaram por um processo de especiação relativamente recente, possuindo hábitos semelhantes e muitas das vezes compartilhando nichos, além da semelhança morfológica, porém são isoladas reprodutivamente.

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