Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

PARTÍCULAS ANTROPOGÊNICAS NO TRATO GASTROINTESTINAL DE PEIXES COMERCIALIZADOS EM MERCADOS DE SANTOS, SÃO PAULO.

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

A poluição por partículas antropogênicas (PAs), especialmente microplásticos, tornou-se uma preocupação ambiental global devido à sua presença generalizada nos ecossistemas. No ambiente aquático, as PAs podem ser ingeridas por peixes, gerando efeitos adversos nos organismos e na saúde humana, devido à biomagnificação de compostos tóxicos. Este trabalho objetivou analisar a ocorrência de PAs em peixes comercializados para consumo humano na Baixada Santista, São Paulo. Foram adquiridos dez indivíduos de três espécies de peixes economicamente importantes, Cynoscion acoupa (Lacepède, 1801), Balistes capriscus Gmelin, 1789 e Scomberomorus cavalla (Cuvier, 1829), em mercados e feiras locais. Dos 30 exemplares analisados, 83,33% continham PAs no seu trato digestivo. Ao todo, 61 PAs foram encontradas. Cynoscion acoupa continha 15 PAs (0,005 itens. g-1), B. capriscus 15 (0,003 itens. g?1) e em S. cavalla foram encontradas 31 (0,010 itens. g?1). Não foi encontrada correlação significativa entre a abundância de PAs e o comprimento (S=78,96; p=0,36), nem diferença na abundância de PAs entre as espécies (?² = 5,62; p=0,06). O tamanho das PAs variou de 0,3 a 7 mm e os formatos encontrados foram fibras (88,5%) e fragmentos (11,5%). Azul foi a coloração predominante (90,2%), seguida por preto (3,3%), vermelho (3,3%), incolor (1,6%) e multicolor (1,6%). As fibras azuis parecem ser o formato e a coloração prevalentes no ambiente marinho, sendo também as mais comumente encontradas em peixes. Essas PAs podem ser originadas do despejo de águas residuais no ambiente aquático sem tratamento adequado, uma vez que sua composição está frequentemente associada a materiais de produtos têxteis e de embalagens descartáveis. Esses resultados acentuam as preocupações sobre os riscos potenciais à saúde pública e à segurança alimentar, reforçando a necessidade de políticas mais rigorosas para mitigar a poluição marinha.

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