Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

TRÊS ESPÉCIES, TRÊS HISTÓRIAS: A RELAÇÃO ENTRE TAMANHO CORPORAL DE PRESAS E PREDADORES EM AUCHENIPTERÍDEOS

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

O tamanho corporal tem um papel determinante nas interações entre espécies. Em geral, quanto maior o predador, maiores tendem a ser suas presas, além de uma ampliação no nicho trófico para acomodar seus maiores gastos energéticos. Entretanto, a força e forma dessas relações pode variar de acordo com algumas características do consumidor. O objetivo deste estudo foi avaliar o tamanho das presas e a amplitude do nicho trófico em relação a ontogenia de Auchenipterídeos, no médio rio Xingu. No ano de 2023, ocorreram campanhas de campo trimestrais, utilizando redes de emalhar. Nos espécimes capturados realizou-se a medição do comprimento padrão e remoção dos sistemas digestivos para análises dos conteúdos. As regressões quantílicas (0,1, 0,5 e 0,9) foram realizadas para cada espécie, usando como variável preditora o tamanho corporal e como variável resposta o volume dos itens alimentares. O nicho trófico foi avaliado através das mudanças na distância entre os quantis 0,1 e 0,9 destas relações. Os resultados revelaram diferenças importantes entre as espécies: Tocantinsia piresi apresentou um aumento significativo do tamanho da presa (todos quantis com P <0,05) e um aumento na amplitude do nicho trófico ao longo da vida; Auchenipterichthys longimanus apresentou um declínio no tamanho médio das presas (0,5 com P<0,05); e Auchenipterus nuchalis não apresentou mudanças significativas no tamanho das presas (P > 0,05). Por fim, uma regressão linear indicou que A. nuchalis apresenta uma razão tamanho predador-presa superior às outras duas espécies. Juntos, os resultados indicam que mesmo dentro de uma mesma família, existem importantes diferenças nas relações entre predadores e suas presas, o que dificulta generalizações. É provável que as diferenças reflitam mudanças nos hábitos alimentares entre as espécies, bem como das suas características morfológicas. Estes são pontos cruciais a serem incorporados em modelos que buscam modelar teias alimentares em ecossistemas tropicais.

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