Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

O PAN ALTO PARANÁ E OS PEIXES DE RIACHO

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

O "Plano de Ação Nacional para a Conservação das Espécies de Peixes Ameaçadas de Extinção da Bacia do Alto Rio Paraná - PAN Alto Paraná", coordenado pelo CEPTA/ICMBio, abrangerá e estabelecerá estratégias prioritárias de conservação para 19 espécies constantes da Lista Nacional de Espécies Ameaçadas de Extinção, e também para outras 16 (quase ameaçadas; já validadas como ameaçadas nacionalmente, mas ainda não incluídas na lista nacional; em listas vermelhas estaduais), visando "prevenir e mitigar impactos sobre as espécies-alvo do PAN, reduzindo o risco de sua extinção e preservando seus habitats", através de ações de: restauração de regimes hidrológicos; preservação de trechos de rios e tributários; prevenção do uso de estratégias equivocadas de conservação; avaliação do status dos estoques pesqueiros; mitigação e prevenção dos impactos de espécies não-nativas e híbridos; redução do uso intenso dos recursos hídricos, processos erosivos, aterramento de nascentes, poluição e assoreamento dos cursos d'água; conservação e recuperação de áreas relevantes para a manutenção de espécies-alvo de distribuição restrita. As ações relativas às espécies de distribuição restrita envolverão amostragens nos pontos históricos ou na região de ocorrência de cada espécie e serão padronizadas, para possibilitar análises ecológicas, morfológicas e moleculares dos peixes, a caracterização do uso do solo e da zona ripária, análises comparativas e formulação de estratégias de conservação para a sobrevivência futura das espécies. As espécies-alvo de distribuição restrita incluem: Bunocephalus larai, Cambeva paolence, C. pascuali, Characidium oiticicai, C. onca, Chasmocranus brachynema, Harttia gracilis, Hasemania crenuchoides, H. uberaba, Heptapterus multiradiatus, Hyphessobrycon duragenys, H. uaiso, Isbrueckerichthys calvus, I. saxicola, Microlepidogaster perforata, Neoplecostomus botucatu, Phallotorynus jucundus, Pseudotocinclus tietensis, Rhinolekos schaeferi, Spintherobolus papilliferus e Taunayia bifasciata. Ações já iniciadas com Ch. oiticicai, M. perforata e P. tietensis já indicam novos registros, incluindo áreas mais bem preservadas e pristinas.

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