Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

PANORAMA DAS RELAÇÕES ENTRE AS ESPÉCIES DE PIRANHAS DA FAMILIA SERRASALMIDAE: O QUE O DNA NOS CONTA?

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

As relações dentro da família Serrasalmidae vêm sendo discutidas há muito tempo, com novos arranjos como subfamílias ou tribos sendo propostos, na tentativa de clarear as relações, sobretudo em Myloplus e Serrasalmus. A subfamília Serrasalminae ou tribo Serrasalmini agrupa as piranhas dos gêneros Pygocentrus, Pygopristis, Catoprion, Metynnis, Pristobrycon e Serrasalmus. Os quatro primeiros formam grupos monofiléticos enquanto os dois últimos ainda se mostram parafiléticos, com espécies de Pristobrycon agrupadas em Serrasalmus. Nosso trabalho teve por objetivo analisar as relações dentro do grupo das piranhas e o padrão de distribuição de suas principais espécies/linhagens. Para tanto, foram utilizadas sequências do gene CO1 e dados genômicos das espécies de piranhas. Catoprion, Pygopristis, Pygocentrus, Metynnis e Pristobrycon striolatus formaram grupos monofiléticos, com Metynnis como grupo irmão de todos os gêneros de piranhas. No entanto, indivíduos de S. altispinis, S. hastatus, S. maculatus, S. gibbus, S. compressus e alguns espécimes identificados como Pristobrycon sp. agruparam com indivíduos de S. rhombeus, e não foi possível a separação dessas espécies. Recentemente foi proposto a sinonimização de Pristobrycon em Serrasalmus, no entanto P. striolatus não deve ser mudada uma vez que forma um grupo monofilético mais relacionado com Pygopristis e Catoprion. Serrasalmus rhombeus apresentou ainda uma linhagem divergente no rio Xingu, e Pygocentrus nattereri apresentou linhagens estruturadas nas bacias dos rios Guaporé e Tocantins-Araguaia. Serrasalmus spilopleura, S. serrulatus, S. gouldingi, S. manueli, S. brandtii e S. elongatus apresentaram linhagens monofiléticas distribuídas nas bacias do Amazonas, Orinoco e São Francisco. Esses resultados são concordantes com filogenias anteriores e apontam necessidade de revisão integrativa em Pristobrycon e Serrasalmus. A evolução das piranhas na bacia Amazônica parece representar um padrão de dispersão da planície em direção às drenagens mais altas dos escudos, com populações diferenciadas acima das corredeiras dos rios Xingu e Madeira, ambientes já alterados pela construção de hidrelétricas.

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