Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

NEM SÓ DE PEIXES SUBTERRÂNEOS VIVE O FREÁTICO DE JAÍBA, MINAS GERAIS, BACIA DO MÉDIO RIO SÃO FRANCISCO: OCORRÊNCIA DE MEGALAMPHODUS EQUES (STEINDACHNER 1882), HEMIGRAMMUS MARGINATUS ELLIS 1911 E ASTYANAX LACUSTRIS (LÜTKEN 1865) (CHARACIFORMES: CHARACIDAE).

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

A região de Jaíba, localizada no Norte de Minas Gerais, na bacia do médio rio São Francisco, possui o maior projeto de irrigação da América Latina, o Projeto Jaíba. É uma região produtora de banana, com extensas plantações que utilizam águas do lençol freático, causando, há pelo menos 60 anos, um impacto histórico nas suas águas e, principalmente, na ictiofauna associada. Isto se torna alarmante quando notamos que estudos ictiofaunísticos, principalmente os realizados em afloramentos freáticos, são totalmente negligenciados na região, apesar da notória importância ecológica e social da ictiofauna dulcícola. Este é o caso da piaba freatóbia e altamente ameaçada, Stygichthys typhlops Brittan & Böhlke, 1965. Recentemente, em uma expedição em busca de afloramentos foi descoberta uma nova ocorrência da piaba freatóbia, além do registro das espécies Megalamphodus eques, Hemigrammus marginatus e Astyanax lacustris, cujas populações ocorrem em afloramentos do mesmo lençol freático, isolados superficialmente, mas com conexão subterrânea. A espécie M. eques chamou a atenção pelo fato da sua distribuição natural na bacia do rio Amazonas, porém é introduzida em várias outras bacias sul-americanas devido à aquariofilia, sendo abundante devido à sua plasticidade. Na região em estudo, foram observadas duas populações desta espécie, uma delas altamente abundante, com comportamento gregário e ativo ao longo da fase diurna do dia, sempre associados às plantas aquáticas na borda do freático, utilizando-as como abrigo quando perturbados. A segunda população mostrou-se bem menos abundante, com hábitos solitários e comportamento rápido de fuga quando perturbados, abrigando-se imediatamente nas plantas aquáticas. As principais ameaças a essas populações, possivelmente isoladas, são o uso extensivo das águas freáticas e a introdução de espécies, como bagres-africanos e tilápias. Mesmo que sejam espécies plásticas, o fato de ocorrerem em afloramentos freáticos, denotando novas ocorrências e co-ocorrências, configura um cenário importante para estudos populacionais.

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