Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

ESTRUTURA DE COMUNIDADE DE PEIXES-LANTERNA (MYTOPHIDAE) EM UMA BACIA OCIDENTAL DO ATLÂNTICO SUL: INFLUÊNCIA SAZONAL E CONDIÇÕES OCEANOGRÁFICAS

Palavra-chaves: , , , , Pôster (PO) AT 01 - Ecologia e Conservação
"2025-02-12 10:36:07" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 120129
    "edicao_id" => 384
    "trabalho_id" => 641
    "inscrito_id" => 801
    "titulo" => "ESTRUTURA DE COMUNIDADE DE PEIXES-LANTERNA (MYTOPHIDAE) EM UMA BACIA OCIDENTAL DO ATLÂNTICO SUL: INFLUÊNCIA SAZONAL E CONDIÇÕES OCEANOGRÁFICAS"
    "resumo" => "Os peixes-lanterna (Myctophidae) desempenham um papel fundamental nas redes alimentares marinhas e são comuns no ictioplâncton de águas epipelágicas. Na Bacia Sergipe-Alagoas (SEAL), região rica em biodiversidade no nordeste do Brasil, pouco se sabe sobre a composição do ictioplâncton, especialmente dos Myctophidae. As amostragens ocorreram nos períodos chuvoso e seco, entre 2014 e 2015, no âmbito do Projeto MARSEAL, financiado pela Petrobrás. Foram coletadas amostras em dois transectos (A – sob influência do rio São Francisco e B – sob influência do rio Sergipe) com quatro estações: 25 (região costeira), 400 (quebra da plataforma), 1000 e 1900 metros (áreas oceânicas). As coletas ocorreram na superfície e no Ponto Máximo de Clorofila (PMC – 60 a 120 m), exceto na estação de 25 metros, somente a superfície foi amostrada. Redes MOCNESS de 300 ?m foram usadas, resultando em 28 amostras de plâncton, preservadas em formaldeído a 4%. Em laboratório, larvas de Myctophidae foram separadas do restante das amostras, sob estereomicroscópio e identificadas ao menor nível taxonômico. Foram totalizadas 565 larvas de Myctophidae, sendo 430 no período chuvoso e 135 no período seco. Diaphus spp. foi o gênero mais representativo. O período chuvoso registrou maior abundância na superfície, principalmente na região costeira influenciada pelo rio São Francisco. Nesse período, a SEAL apresentou maior produtividade primária, indicada por valores significativamente mais elevados do que os da estação chuvosa. No período seco, as larvas se dispersaram pela SEAL, com maior abundância no PMC das áreas oceânicas. A Corrente Norte do Brasil (CNB) parece favorecer a retenção das larvas na costa durante o período chuvoso. Já no período seco, a CNB parece atuar dispersando as larvas para áreas oceânicas. Portanto, na SEAL a abundância e distribuição de larvas é estruturada por diferenças sazonais e verticais na produtividade, bem como pela sazonalidade nas condições da CNB."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "AT 01 - Ecologia e Conservação"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO__EV205_MD4_ID801_TB641_07102024203019.pdf"
    "created_at" => "2025-02-13 11:08:16"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "SILVIA HELENA LIMA SCHWAMBORN"
    "autor_nome_curto" => "SILVIA"
    "autor_email" => "silvia.schwamborn@ufpe.br"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-ebi---encontro-brasileiro-de-ictiologia"
    "edicao_nome" => "Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia"
    "edicao_evento" => "XXV ENCONTRO BRASILEIRO DE ICTIOLOGIA"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/ebi/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "67b49e4d8c758_18022025115053.png"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2025-02-12 10:36:07"
    "publicacao_id" => 116
    "publicacao_nome" => "Revista EBI"
    "publicacao_codigo" => "978-65-5222-033-2"
    "tipo_codigo_id" => 2
    "tipo_codigo_nome" => "ISBN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 120129
    "edicao_id" => 384
    "trabalho_id" => 641
    "inscrito_id" => 801
    "titulo" => "ESTRUTURA DE COMUNIDADE DE PEIXES-LANTERNA (MYTOPHIDAE) EM UMA BACIA OCIDENTAL DO ATLÂNTICO SUL: INFLUÊNCIA SAZONAL E CONDIÇÕES OCEANOGRÁFICAS"
    "resumo" => "Os peixes-lanterna (Myctophidae) desempenham um papel fundamental nas redes alimentares marinhas e são comuns no ictioplâncton de águas epipelágicas. Na Bacia Sergipe-Alagoas (SEAL), região rica em biodiversidade no nordeste do Brasil, pouco se sabe sobre a composição do ictioplâncton, especialmente dos Myctophidae. As amostragens ocorreram nos períodos chuvoso e seco, entre 2014 e 2015, no âmbito do Projeto MARSEAL, financiado pela Petrobrás. Foram coletadas amostras em dois transectos (A – sob influência do rio São Francisco e B – sob influência do rio Sergipe) com quatro estações: 25 (região costeira), 400 (quebra da plataforma), 1000 e 1900 metros (áreas oceânicas). As coletas ocorreram na superfície e no Ponto Máximo de Clorofila (PMC – 60 a 120 m), exceto na estação de 25 metros, somente a superfície foi amostrada. Redes MOCNESS de 300 ?m foram usadas, resultando em 28 amostras de plâncton, preservadas em formaldeído a 4%. Em laboratório, larvas de Myctophidae foram separadas do restante das amostras, sob estereomicroscópio e identificadas ao menor nível taxonômico. Foram totalizadas 565 larvas de Myctophidae, sendo 430 no período chuvoso e 135 no período seco. Diaphus spp. foi o gênero mais representativo. O período chuvoso registrou maior abundância na superfície, principalmente na região costeira influenciada pelo rio São Francisco. Nesse período, a SEAL apresentou maior produtividade primária, indicada por valores significativamente mais elevados do que os da estação chuvosa. No período seco, as larvas se dispersaram pela SEAL, com maior abundância no PMC das áreas oceânicas. A Corrente Norte do Brasil (CNB) parece favorecer a retenção das larvas na costa durante o período chuvoso. Já no período seco, a CNB parece atuar dispersando as larvas para áreas oceânicas. Portanto, na SEAL a abundância e distribuição de larvas é estruturada por diferenças sazonais e verticais na produtividade, bem como pela sazonalidade nas condições da CNB."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "AT 01 - Ecologia e Conservação"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO__EV205_MD4_ID801_TB641_07102024203019.pdf"
    "created_at" => "2025-02-13 11:08:16"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "SILVIA HELENA LIMA SCHWAMBORN"
    "autor_nome_curto" => "SILVIA"
    "autor_email" => "silvia.schwamborn@ufpe.br"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-ebi---encontro-brasileiro-de-ictiologia"
    "edicao_nome" => "Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia"
    "edicao_evento" => "XXV ENCONTRO BRASILEIRO DE ICTIOLOGIA"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/ebi/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "67b49e4d8c758_18022025115053.png"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2025-02-12 10:36:07"
    "publicacao_id" => 116
    "publicacao_nome" => "Revista EBI"
    "publicacao_codigo" => "978-65-5222-033-2"
    "tipo_codigo_id" => 2
    "tipo_codigo_nome" => "ISBN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

Os peixes-lanterna (Myctophidae) desempenham um papel fundamental nas redes alimentares marinhas e são comuns no ictioplâncton de águas epipelágicas. Na Bacia Sergipe-Alagoas (SEAL), região rica em biodiversidade no nordeste do Brasil, pouco se sabe sobre a composição do ictioplâncton, especialmente dos Myctophidae. As amostragens ocorreram nos períodos chuvoso e seco, entre 2014 e 2015, no âmbito do Projeto MARSEAL, financiado pela Petrobrás. Foram coletadas amostras em dois transectos (A – sob influência do rio São Francisco e B – sob influência do rio Sergipe) com quatro estações: 25 (região costeira), 400 (quebra da plataforma), 1000 e 1900 metros (áreas oceânicas). As coletas ocorreram na superfície e no Ponto Máximo de Clorofila (PMC – 60 a 120 m), exceto na estação de 25 metros, somente a superfície foi amostrada. Redes MOCNESS de 300 ?m foram usadas, resultando em 28 amostras de plâncton, preservadas em formaldeído a 4%. Em laboratório, larvas de Myctophidae foram separadas do restante das amostras, sob estereomicroscópio e identificadas ao menor nível taxonômico. Foram totalizadas 565 larvas de Myctophidae, sendo 430 no período chuvoso e 135 no período seco. Diaphus spp. foi o gênero mais representativo. O período chuvoso registrou maior abundância na superfície, principalmente na região costeira influenciada pelo rio São Francisco. Nesse período, a SEAL apresentou maior produtividade primária, indicada por valores significativamente mais elevados do que os da estação chuvosa. No período seco, as larvas se dispersaram pela SEAL, com maior abundância no PMC das áreas oceânicas. A Corrente Norte do Brasil (CNB) parece favorecer a retenção das larvas na costa durante o período chuvoso. Já no período seco, a CNB parece atuar dispersando as larvas para áreas oceânicas. Portanto, na SEAL a abundância e distribuição de larvas é estruturada por diferenças sazonais e verticais na produtividade, bem como pela sazonalidade nas condições da CNB.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.