Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

EFEITO SAZONAL E DO AMBIENTE SOBRE A DIVERSIDADE FUNCIONAL DE PEIXES NO MÉDIO RIO XINGU

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

Traços funcionais tem sido uma importante ferramenta para compreender mudanças na estrutura e função das comunidades. Em rios tropicais, onde existem centenas de espécies coexistindo, traços funcionais auxiliam a compreensão sobre mecanismos que estruturam as espécies no tempo e espaço. Neste estudo, avaliamos o efeito do ambiente (lagos de planície de inundação e remanso) e do período hidrológico (cheia e seca) sobre a estrutura funcional dos peixes no médio rio Xingu. As coletas foram feitas durante os anos de 2023 e 2024 com auxílio de malhadeiras. Um total de 27 traços funcionais foram medidos, e reduzidos em quatro dimensões principais: trófica, habitat, defesa e tamanho corporal. A estrutura funcional foi quantificada por meio dos índices de riqueza, equabilidade e divergência, e foram usadas regressões múltiplas e Análises de Redundância (RDA) para avaliar o efeito do ambiente e período. Observou-se maior riqueza e abundância de peixes no remanso do que nos lagos. Em relação à estrutura funcional, somente a riqueza diferiu entre os ambientes, sendo maior no remanso do que nos lagos. Contudo, observamos uma tendência de maior tamanho médio dos peixes no remanso do que nos lagos. Esses resultados sugerem que lagos são ambientes mais pobres de espécies, provavelmente devido a menor conectividade fluvial e condições ambientais mais inóspitas. Por outro lado, não foi observado mudanças na riqueza e abundância entre os diferentes períodos hidrológicos. Apesar de não observamos mudanças significativas na diversidade funcional entre períodos hidrológicos, houve mudanças importantes na composição funcional. Peixes que consomem mais detrito e material vegetal, e tem corpos mais achatados, sem espinhos e com certo grau de agressividade, foram mais comuns na seca. Estes resultados indicam que as mudanças ocasionadas pelo pulso de inundação, como aumento de recursos alóctones e menor densidade de peixes, tem consequências relevantes para o funcionamento das comunidades de peixes.Traços funcionais tem sido uma importante ferramenta para compreender mudanças na estrutura e função das comunidades. Em rios tropicais, onde existem centenas de espécies coexistindo, traços funcionais auxiliam a compreensão sobre mecanismos que estruturam as espécies no tempo e espaço. Neste estudo, avaliamos o efeito do ambiente (lagos de planície de inundação e remanso) e do período hidrológico (cheia e seca) sobre a estrutura funcional dos peixes no médio rio Xingu. As coletas foram feitas durante os anos de 2023 e 2024 com auxílio de malhadeiras. Um total de 27 traços funcionais foram medidos, e reduzidos em quatro dimensões principais: trófica, habitat, defesa e tamanho corporal. A estrutura funcional foi quantificada por meio dos índices de riqueza, equabilidade e divergência, e foram usadas regressões múltiplas e Análises de Redundância (RDA) para avaliar o efeito do ambiente e período. Observou-se maior riqueza e abundância de peixes no remanso do que nos lagos. Em relação à estrutura funcional, somente a riqueza diferiu entre os ambientes, sendo maior no remanso do que nos lagos. Contudo, observamos uma tendência de maior tamanho médio dos peixes no remanso do que nos lagos. Esses resultados sugerem que lagos são ambientes mais pobres de espécies, provavelmente devido a menor conectividade fluvial e condições ambientais mais inóspitas. Por outro lado, não foi observado mudanças na riqueza e abundância entre os diferentes períodos hidrológicos. Apesar de não observamos mudanças significativas na diversidade funcional entre períodos hidrológicos, houve mudanças importantes na composição funcional. Peixes que consomem mais detrito e material vegetal, e tem corpos mais achatados, sem espinhos e com certo grau de agressividade, foram mais comuns na seca. Estes resultados indicam que as mudanças ocasionadas pelo pulso de inundação, como aumento de recursos alóctones e menor densidade de peixes, tem consequências relevantes para o funcionamento das comunidades de peixes.

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