Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

ALTERAÇÕES ESPACIAIS NA ESTRUTURA DA ICTIOFAUNA DE UM RESERVATÓRIO DO RIO GRANDE, BACIA DO ALTO PARANÁ, SUDESTE DO BRASIL, COMPARADAS COM UM TRECHO LIVRE DE RIO IMEDIATAMENTE A MONTANTE

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

Barramentos provocam grandes mudanças no regime hidrológico, constituindo-se em uma das atividades antropogênicas mais prejudiciais a uma bacia hidrográfica. Entre estas mudanças, destaca-se a alteração na composição e abundância das espécies de peixes, propiciando a proliferação de algumas populações, e redução local de outras. No presente estudo, dados de monitoramentos mensais de peixes efetuados em três locais do reservatório de Volta Grande (RES1, RES2 e RES3), foram comparados a um trecho livre do rio Grande imediatamente a montante deste reservatório (RIO), em amostragens mensais efetuadas entre agosto de 1987 e julho de 1988, por intermédio de redes de emalhar. Foram analisadas a composição, abundância e diversidade nestes ambientes, no intuito de detectar mudanças nas assembleias de peixes entre as áreas de reservatório e de rio. A diversidade beta entre os locais foi também estimada. Foram analisados 10.111 exemplares pertencentes a 47 espécies e 16 famílias. Sete espécies migradoras e 6 não nativas foram registradas. A riqueza em RIO foi significativamente maior em relação aos pontos do reservatório, exceto RES1. Espécies migradoras estiveram mais representadas em RIO, ao passo que espécies não-nativas ocorreram principalmente no reservatório, sendo que 5 delas ocorreram no ponto próximo à barragem (RES1). RIO também apresentou abundância significativamente maior de peixes. Um aumento da participação de espécies não nativas (notadamente P. squamosissimus), assim como uma redução significativa daquelas nativas (Loricariideos e Galeocharax. knerii) foram observados no reservatório, ao contrário do que ocorreu em RIO. A diversidade beta mostrou um padrão não aleatório acarretado pela presença de espécies típicas de ambientes lóticos no trecho livre de rio à montante. As diferenças de abundância e riqueza foram mais impulsionadas pela substituição do que pela perda de espécies. As mudanças detectadas na ictiofauna de Volta Grande possivelmente refletem o que ocorreu a este rio após a implementação dos demais barramentos.

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