Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

INFLUÊNCIA DAS RODOVIAS SOBRE ESPÉCIES DE PEIXES AMEAÇADOS: UM DIAGNÓSTICO DE PRESSÃO AMBIENTAL NO SUL DO BRASIL

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

Rodovias geram impactos que afetam significativamente a fauna terrestre e aquática. Os riachos podem ser impactados quando rodovias os atravessam, transformando habitats contínuos em áreas descontínuas, limitando o fluxo de indivíduos entre riachos e gerando fragmentação. Os cruzamentos podem afetar o fluxo de água, sedimentação e transporte de materiais nos riachos. Apesar disso, as avaliações de risco de extinção de espécies de peixes raramente mencionam rodovias como fator relevante. Nosso objetivo é diagnosticar a importância das rodovias como fator de pressão sobre os peixes de água doce ameaçados no sul do Brasil. Analisamos a proporção de cruzamentos de rodovias em riachos nas bacias hidrográficas que abrigam espécies de peixes ameaçadas no estado do Rio Grande do Sul. Utilizando SIG, empregamos dados de ocorrência das famílias Characidae e Cichlidae, sobrepostos à hidrografia e às rodovias da região para obter o número de cruzamentos por km de riacho nas sub-bacias que compõem a extensão de distribuição das espécies. Classificamos a proporção de cruzamentos em 5 classes de pressão, que variaram de “muito baixa” a “muito alta”. Avaliamos 6 espécies de Characidae e 7 de Cichlidae, abrangendo 90 bacias e 4182 cruzamentos. Apenas 16% das bacias apresentaram pressão muito baixa ou baixa, 43% apresentaram nível médio, e 40% alta ou muito alta. Resultados indicam que a maioria das bacias onde ocorrem espécies ameaçadas de peixes apresentam algum grau de preocupação devido ao efeito das rodovias, o que sugere a possibilidade de interação com outros fatores causais que aumentam o risco para as espécies ameaçadas. Nosso próximo passo será avaliar o grau de pressão para cada espécie, visando definir estratégias para gestão (restauração da conectividade, por exemplo, através da substituição progressiva de estruturas de cruzamento inadequadas) e conservação da rede hidrográfica (e.g. limitando o uso de estruturas de cruzamento que fragmentem cursos d'água.

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