Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

MERGULHO CIENTÍFICO E MANEJO DO PEIXE-LEÃO, PTEROIS VOLITANS (LINNAEUS, 1758) NO ARQUIPÉLAGO DE FERNANDO DE NORONHA, BRASIL

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

A invasão do peixe-leão, Pterois volitans, no Oceano Atlântico Ocidental inclui o Golfo do México, Caribe e mais recentemente no litoral brasileiro, tem causado preocupações devido aos seus impactos negativos na biodiversidade e em setores econômicos como a pesca e o turismo. No Brasil, entre 2020 e 2024, foi estimado a captura de 1.600 peixes-leão em 4.000 km de costa, incluindo ilhas oceânicas e áreas marinhas protegidas (AMPs), gerando crescentes apreensões. O Arquipélago de Fernando de Noronha (AFN) é uma importante AMP com elevada visitação turística e taxa de endemismo, reconhecida pela UNESCO como patrimônio natural mundial. A pesca seletiva do peixe-leão é considerada em muitos países como a única ferramenta eficiente na redução dos impactos causados pela sua invasão, contudo devido a presença e espinhos peçonhentos, acidentes dolorosos são frequentes. Com o objetivo de habilitar profissionais do mergulho na coleta do peixe-leão em AFN, em 2024 foi realizada uma oficina com 20 mergulhadores que atuam em operadoras turísticas. Durante a capacitação, informações sobre espécies invasoras, características biológicas do peixe-leão, manuseio, equipamentos, segurança e cuidados com acidentes foram discutidas. As atividades práticas incluíram uma simulação de captura e manuseio de modelos em garrafa PET, e outra de busca ativa, onde sete indivíduos foram coletados. Além dessas, realizamos palestras na Escola Estadual de Fernando de Noronha e no Hospital São Lucas, destacando a importância da ciência cidadã e os primeiros socorros em caso de avistagens e acidentes envolvendo o peixe-leão. O desenvolvimento de uma rede de mergulhadores capacitados e articulados, além de contribuir na detecção precoce, manejo e destinação de peixes-leão para pesquisa, reduz os riscos de acidentes. Oficinas de capacitação voltadas a profissionais do mergulho recreativo devem ser fomentadas em outras regiões, em especial nas AMPs.

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