MENDES, Raylla De Sousa et al.. O uso de automedicação em idosos. Anais IV CIEH... Campina Grande: Realize Editora, 2015. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/12587>. Acesso em: 21/12/2024 14:25
Introdução: o envelhecimento da população brasileira é um fenômeno que vem ocorrendo progressivamente, fatores como: queda da fecundidade, da natalidade e mortalidade infantil, associada à melhoria das condições de vida são considerados como fatores responsáveis por este fenômeno. Objetivo: avaliar a prática da automedicação entre idosos na Unidade Básica de Saúde da Família. Metodologia: trata-se de uma pesquisa exploratória-descritiva com abordagem quantitativa, tendo como amostra 80 idosos. Os dados foram coletados em abril de 2014, utilizando um questionário estruturado, traçando o perfil sócio-demográfico dos participantes e questionamentos relacionados ao objetivo da pesquisa. Foram respeitadas as considerações éticas de acordo com a Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados e Discussões: a maioria dos entrevistados é do sexo feminino, com faixa etária predominante entre 60 a 70 anos, e que 70% dos entrevistados estão casados. Analisando a escolaridade dos idosos o resultado apontou que estes possuem o ensino fundamental, com renda familiar de 2 salários mínimos. À prática de automedicação a faixa etária que mais se automedica está entre 60 a 70 anos. Os medicamentos mais utilizados são os que oferecem alívio das dores, seguida de medicamentos para gripe, tonturas, laxantes, insônia. A acessibilidade aos medicamentos foi o motivo que mais leva a prática da automedicação. Considerações Finais: Os resultados apresentados favoreceu uma análise dos principais problemas relacionados a esta prática, num grupo populacional extremamente complexo. Os problemas relacionados ao funcionamento do sistema de saúde local são grandes responsáveis pela utilização da automedicação por parte dos usuários idosos.