Este trabalho analisa o curta-metragem “Ilhas das Flores” e expõe reflexões suscitadas durante a disciplina “Educação e Cidadania”, vivenciada no Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte-UERN. Tal análise busca relacionar o filme com temas de importância cabal para compreensão da sociedade em que vivemos, a saber: Cidadania, Educação e Direitos Humanos. A partir das leituras e dos debates realizados pensamos o mundo, e principalmente a realidade brasileira, notando as desigualdades sociais como subproduto das relações engendradas no bojo do sistema capitalista. A inoperância das leis que deveriam garantir os direitos humanos e de cidadania permite a degradação do ser humano e do seu direito a vida, a liberdade e a dignidade. No entanto, a consciência dessa realidade, adquirida através da educação, propicia a possibilidade de transformação da mesma. O trabalho apresenta-se dividido em duas partes. A princípio discorre-se acerca da sociedade contemporânea marcada pelo forte poder do capitalismo e sua influência na vida e na formação do ser humano. Por seguinte, alude-se a respeito de como os Direitos do Cidadão e os Direitos Humanos, esses considerados universais, são exercidos e vividos pela população planetária. Acrescenta-se que o estudo é de cunho qualitativo, pois não pretendíamos quantificar dados ou informações acerca do universo discorrido. Os autores que contribuíram com suas análises para este trabalho, tais como: Nilda Teves Ferreira, Maria Vitória B. Soares, Joaquim Barbosa, Arilene Maria S. de Medeiros dentre outros, discutem aspectos relevantes para compreensão e reflexão das discussões. Percebemos através das leituras, reflexões acerca do documentário “Ilha das flores”, e também das reflexões construídas no decorrer da disciplina que a luta em favor dos Direitos Humanos e dos Direitos à Cidadania devem se intensificar, pois o cenário delineado no documentário, nos fez perceber o quão de desigualdades e de recusa à dignidade humana coexiste em nosso país, cabendo em partes a nós sujeitos conscientes de tais desigualdades buscar mecanismos que tragam contributos a minimizar os problemas referendados, principalmente através do trabalho educativo, o qual vislumbre o sujeito em sua totalidade.