O presente estudo teve por objetivo investigar as atitudes sociais de docentes e discentes em relação à presença de alunos com deficiência na Universidade Federal do Maranhão. Ressalta-se que ações antagônicas ainda estão presentes na formação educacional do alunado com deficiência. Foram 357 participantes no total, subdivididos em 05 grupos. Sendo 09 alunos com deficiência que ingressaram na Universidade através da Política de Cotas a partir do primeiro semestre de 2007 e 06 alunos com deficiência que ingressaram antes da referida Política, totalizando 15 alunos com deficiência; 100 alunos sem colegas com deficiência em sala de aula; 100 colegas de alunos com deficiência; 42 professores de alunos com deficiência; 100 professores sem alunos com deficiência em sala de aula. Os instrumentos compreenderam uso da Escala Likert de Atitudes Sociais em relação à Inclusão. Os resultados demonstram que as atitudes sociais dos alunos com deficiência em relação à inclusão não se diferenciaram significantemente das de alunos sem deficiência. Já entre estes, foi encontrada diferença significante entre aqueles que tinham convívio com colega com deficiência na sua sala de aula e aqueles que não tinham essa experiência. Entre os docentes, a experiência de ter em sua classe alunos com deficiência parece não exercer efeito sobre as atitudes sociais em relação à inclusão. Compreende-se, no entanto, que, de nada adiantam as mudanças estruturais se os profissionais do processo ensino-aprendizagem não tiverem atitudes favoráveis à inclusão.