Esta pesquisa histórica investigou os princípios de formação defendidos e definidos pela Pós-graduação stricto sensu em Educação a partir dos direcionamentos da Agência de Política de Avaliação e Financiamento - Capes e critérios de produtividade, questionando se estes atendem a princípios emancipatórios ou alienadores. A pesquisa histórica, de cunho qualitativo contemplou a metodologia da investigação documental e oral, com vozes de pesquisadores comprometidos com esta temática e documentos produzidos na literatura crítica à temática. Para a análise dos dados, pautamo-nos em conceitos como intelectuais orgânicos, corpo, cultura, hegemonia e contra-hegemonia, apoiados em Gramsci, Marx, Silva, entre outros, numa perspectiva dialógica. O debate sobre o corpo e a cultura na Pós-graduação stricto sensu apontou a compreensão de um corpo instrumental, em detrimento da formação do sujeito histórico emancipado; o que nos leva sugerir a necessidade de construção de elementos para uma contra-hegemonia, uma outra práxis educacional na formação dos sujeitos da pós-graduação brasileira.