No Brasil, o emprego da história no ensino de Química fora inicialmente recomendado pela reforma Francisco Campos. O método de se narrar história até pouco tempo atrás era de um modo anacrônico, ou seja, narrado de trás pra frente, formulando linhas de continuidade que remetesse até os dias atuais. Uma proposta de aproximar os alunos ao conteúdo seria através do contato com as fontes primárias de conhecimento. A realidade das escolas de ensino público é que a maioria delas não tem orçamento que disponibilize a aquisição dessas fontes primárias, dificultando assim a possibilidade do professor trabalhar com a história e filosofia da ciência de forma adequada. O presente artigo tem por objetivo relatar os resultados de uma pesquisa que teve por objetivo analisar o modo com que dois professores de uma escola pública da cidade de Remígio-PB abordavam a história e filosofia por trás dos idealizadores da Tabela Periódica conhecida atualmente levando em consideração a falta de recursos para efetuar tal transmissão do conhecimento. A análise de uma metodologia que seja voltado para a transmissão do conhecimento que relate a História e Filosofia da Ciência foi finalizada com a sensação que o setor educacional necessita de mais professores que se empenhem em desenvolver nos alunos um conhecimento que de fato os faça crescer como alunos, não prezando apenas pela memorização ou preparação dos mesmos para um processo de avaliação, seja ele provas da instituição de ensino que o mesmo está inserido, vestibulares, ENEM’s ou concursos.