SOARES, Adione Silva. Produção do sabão a partir do óleo de cozinha pós-fritura. Anais I CONAPESC... Campina Grande: Realize Editora, 2016. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/18180>. Acesso em: 25/11/2024 03:40
Vivemos em um mundo consumista, onde pessoas buscam facilidade e praticidade no dia-a-dia, além disso, o comodismo tornou-se parte do cotidiano. Desta forma é evidenciado o uso frequente de descartáveis e produtos alimentícios industrializados, os quais direta e indiretamente aumentam a produção de lixo orgânico e inorgânico. Mas na sociedade materialista atual são poucos aqueles que se preocupam ou percebem a quantidade de lixo produzido diariamente, nem tão pouco o quanto prejudicam o meio ambiente ao desperdiçar água, jogar lixo em locais indevidos, derrubar árvores de forma irresponsável e no uso de energia elétrica desnecessário, por exemplo. Neste sentido, o referido trabalho objetivou a conscientização dos alunos da EEEMFMM e da comunidade em geral com relação a amenizar os dados ao meio ambiente, assim como também incluir a experimentação em sala de aula como metodologia de ensino. A produção do sabão a partir do óleo de cozinha pós-fritura é uma alternativa sustentável que pode ser executada em todo e qualquer território. E principalmente no ambiente escolar, por englobar consciência ambiental e processos químicos. Podendo ambos serem trabalhados conjuntamente como uma metodologia alternativa e dinâmica, que possibilite ao aluno o despertar da curiosidade, do interesse e ao professor, uma forma pedagógica de se trabalhar alguns conteúdos da grade curricular. Pensando nisso, desenvolveu-se este trabalho de modo a evidenciar a conscientização com relação à preservação do meio ambiente, tanto direcionada aos alunos, como à comunidade em geral, e a produção do conhecimento acadêmico da área de química. De modo a envolver os alunos e incluir conceitos científicos e químicos em problemáticas do cotidiano. Contribuindo assim com o processo de ensino-aprendizagem e evidenciando a possibilidade da realização de experimentos químicos simples em sala de aula como um método de ensino que se distancie um pouco da monotonia das aulas expositivas e verbais, já que ainda é o método predominante na maioria das escolas da educação básica da rede pública, por serem carentes de laboratório de pesquisa ou materiais de trabalho.