Objetivou-se conhecer as representações sociais sobre as possibilidades de aprender na velhice, construídas por idosas egressas da UAMA/UEPB. Estudo exploratório e descritivo, com abordagem qualitativa realizado com 20 idosas. A coleta dos dados foi realizada nos meses de outubro a dezembro de 2014. Todo material empírico foi submetido a análise textual. Os resultados apontaram que formação oferecida pela UAMA foi um divisor de águas na vida dessas mulheres, ao referirem que o curso mudou seus mundos e fazendo-as pessoas melhores, inferindo que o fato de participarem de atividades pedagógicas que lhe proporcionassem maior conhecimento sobre o processo de envelhecimento humano foi de extrema valia, auxiliando-as a enfrentar os problemas e necessidades dessa etapa de vida conscientemente, lhes proporcionando liberdade de pensamento, reconhecimento de potencialidades e capacidades resilientes, introduzindo-as num mundo de descobertas e reinserção social e acima de tudo ajudando-as a reinventar a velhice e enfrentar de maneira mais positiva os acontecimentos oriundos do processo de envelhecimento humano e suas consequências. As representações sociais do aprender na velhice, inferidas pelas idosas sinalizaram posicionamentos positivos em relação a conceitos e condutas que regem as ações de cuidado, levando a atitudes e reações apropriadas, a um estilo de velhice saudável, demonstrando assim a necessidade de se integrar ações educativas em todos os projetos sociais voltados aos idosos, criação de políticas públicas que assegurem esse movimento de troca e de aprendizado mais direcionado e reificado, que atenda às necessidades dos idosos, perante suas limitações, perdas e condições de saúde.