A Doença de Parkinson (DP) é caracterizada pelo tremor e pela perturbação dos movimentos voluntários, da postura e do equilíbrio. Em longo prazo pode ser notado alterações respiratórias, como redução da amplitude do tórax e da força muscular respiratória. OBJETIVO: Avaliar a força muscular respiratória e a capacidade física em indivíduos com DP. METODOLOGIA: Estudo transversal, descritivo, analítico, quantitativo realizado com pacientes diagnosticados com DP de ambos os sexos, pertencentes ao grupo de Assistência Neurofuncional ao Parkinsoniano da Clínica Escola de Fisioterapia da UEPB, indivíduos, em uso de medicação anti-parkinsoniana, sendo excluídos usuários que tenham insuficiência cardíaca crônica, doença pulmonar obstrutiva crônica, hipertensão pulmonar e infecções respiratórias. Os instrumentos utilizados foram: uma ficha de avaliação respiratória, cirtometria torácica, teste de caminhada de seis minutos, manovacuometria digita e espirometria. Para melhor análise dos dados, os indivíduos foram divididos de acordo com o tempo de evolução da doença. RESULTADOS: A amostra contou com 6 indivíduos sendo 4 homens (66,6 %) e 2 mulheres (33, 4%), com média de idade de 68, 3 anos. Na cirtometria, os indivíduos com mais tempo de doença tinham maior expansibilidade torácica em contrapartida apresentaram média de PImax e PEmax e capacidade física menor que indivíduos com menos tempo. CONCLUSÃO: Os pacientes estudados possuíam comprometimentos que se agravaram com o tempo de evolução da doença. Sugerem-se estudos com amostras maiores, sendo importante a avaliação da fisioterapia respiratória para traçar um programa de reabilitação nesta população.