As feridas malignas constituem uma complicação do processo evolutivo do câncer, e requer uma assistência digna e humanizada e quando o paciente encontra-se fora da possibilidade terapêutica em decorrência da evolução do quadro da doença, os cuidados planejados devem fornecer além do alívio dos sintomas, um olhar de apoio, atenção e zelo e que seja percebido não como uma pessoa que têm ferida neoplásica, mas como um ser de possibilidades. Nesta perspectiva, lança-se a questão norteadora da pesquisa: Quais os cuidados em fim de vida para idosos com feridas malignas? Neste sentido, este estudo tem como objetivo investigar os cuidados em fim de vida para idosos com feridas malignas. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura cujo objetivo é investigar sobre a cuidados em fim de vida a idosos com ferida maligna. Para obtenção dos artigos, realizou-se busca no Portal Capes, durante os meses de agosto e setembro de 2016, utilizando-se os seguintes critérios de inclusão: artigos completos, internacionais nacionais, que retratassem a temática investigada, no período de 2005 a 2015; excluíram-se dissertações, teses e resenhas. Encontraram-se 20 de trabalhos de interesse para a leitura na íntegra, que destacavam a temática “os cuidados de fim de vida a idosos com feridas malignas”. A partir da análise dos artigos, pode-se refletir sobre os cuidados em fim de vida a idosos com feridas malignas é trazer à tona um novo olhar para a magnitude do cuidado, assegurando um cuidar que contemple uma relação dialógica, dentro de um contexto de empatia, respeito, aceitação, envolvimento emocional, utilizando habilidades de comunicação. E isto implica em repensar a prática assistencial, assumindo a responsabilidade de um cuidar mais acolhedor, embasado no relacionamento interpessoal, ou seja, agregando aos cuidados de enfermagem a atenção e o comprometimento para com o outro.