INTRODUÇÃO: Apesar de o envelhecimento não iniciar na própria velhice, mas ao longo de toda a vida a partir do nascimento, é somente quando os indivíduos estão chegando na faixa etária de 60 anos que as características do envelhecimento se tornam evidentes, e o olhar social para com essa pessoa muda de adulto saudável e forte para idoso com potencial de risco para adoecimento e fragilidades. Com o aumento da longevidade, a instigação é viver mais, porém o interessante é que seja de forma mais saudável e com maior qualidade de vida, existem então maneiras para que esse indivíduo em seu processo de envelhecimento não sofra tão fortemente com o impacto da idade, dentre estas destaca-se a prática de exercícios físicos. O objetivo deste estudo é descrever a importância do incentivo à prática de exercícios físicos para a promoção do envelhecimento saudável. METODOLOGIA: Foi realizada uma pesquisa nos bancos de dados do Scielo, Biblioteca Virtual de Saúde e LILACS, onde foram encontrados trinta e sete trabalhos, no qual foram excluídos vinte e um e utilizados dezesseis trabalhos, do ano de 2010 a 2016. RESULTADOS: Muitos estudos evidenciaram a importância da adaptação do idoso e família com o processo de envelhecimento e com o aparecimento de patologias. A assistência é um elemento fundamental para a promoção da saúde do indivíduo idoso, por isso cabe aos profissionais de saúde, o correto incentivo para a realização de exercícios físicos, e mostrar a eles todos os benefícios que estes exercícios vão trazer, que são inúmeras e vão desde um melhor estado de saúde ou melhora de algum quadro clínico, até um aumento da autoestima, e para isso, é preciso uma atenção humanizada, capacitada, específica e nunca mecanicista. A hipermedicalização dessa sociedade não traz pra vida deles apenas uma mudança de hábitos, em que estes precisam se acostumar com horários a cumprir na ingestão dos medicamentos, porém acaba trazendo também mudanças fisiopatológicas causadas por efeitos adversos a esses medicamentos, que consequentemente serão tratados com tantos outros tipos de medicamentos. Outro grande problema também é a automedicação, onde o indivíduo e seu familiar ou cuidador acha – e foi instruído a isso – que somente o medicamento é a fonte de cura e tratamento, não atentando para os demais meios. CONCLUSÕES: Destaca-se que a adoção de hábitos saudáveis pela população idosa acaba sendo um processo complexo que não depende apenas da idealização da promoção da saúde desses indivíduos, e que é importante a estimulação e incentivo adequado à prática de exercício físico. O papel dos profissionais de saúde na orientação e incentivo a práticas de exercício físicos direcionados ao idoso e sua família, é importante para promoção da saúde e necessidade de adaptação para conviver com as mudanças que ocorre nessa faixa etária, fortalecendo a ideia de autocuidado. Para que isso aconteça, é imprescindível que os profissionais se engajem na objetivação de diminuir a medicalização excessiva, e no aumento da orientação do seu paciente a buscar outros meios de tratamentos mais saudáveis concomitante ao tratamento medicamentoso.