LUNA, Verônica Lucia Do Rego et al.. Representações sociais da aposentadoria e velhice. Anais I CNEH... Campina Grande: Realize Editora, 2016. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/24689>. Acesso em: 21/11/2024 19:44
Trata-se de uma pesquisa descritiva que objetivou saber como a pessoa idosa, apta ou próxima da aposentadoria, percebe a velhice, como representa esta fase de transição e quais seus planos. Adotou-se como fundamento a perspectiva do desenvolvimento ao longo da vida (life span) e a Teoria das Representações Sociais para análise dos sujeitos ao instrumento. Para coleta dos dados utilizou-se um formulário dividido em três partes, questionário sociodemográfico, Escala de percepção da velhice e questões abertas sobre aposentadoria. Participaram da pesquisa 35 servidores de duas instituições públicas da capital paraibana, um centro de atendimento integral à saúde e um órgão do Tribunal de Justiça. Os dados mostraram que as mulheres constituíram a maioria da amostra, com média de idade de 57 anos, e nível de escolaridade superior e médio. O escore médio obtido na escala indicou uma tendência moderada à percepção estereotipada da velhice. Sobre a aposentadoria, predominaram as representações sociais positivas (aposentadoria como ganho) em contraste com as representações negativas (como perda). Quanto às ações para uma aposentadoria bem-sucedida, surgiram três grandes categorias: Bem-estar do corpo, da mente, do espírito, do eu hedonista e livre; Bem-estar do outro; Planejamento financeiro e foco na produtividade. Sendo a primeira categoria predominante. Considera-se que estes achados possam contribuir para ampliar e aprofundar o conhecimento sobre o tema, bem como o aperfeiçoamento de programas de preparação para aposentadoria que levem os trabalhadores a vivenciar este período de transição de forma mais satisfatória.