NETO, Jahy Barros et al.. Comparação entre classificações de rochas carbonáticas. Anais II CONAPESC... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/28307>. Acesso em: 25/11/2024 01:54
RESUMO: Rochas carbonáticas são tipos de rochas sedimentares de origem química e/ou bioquímica, que compõem um expressivo volume na crosta terrestre e um enorme espectro de variedade. No Brasil, todos os estados nordestinos possuem ocorrências, depósitos e jazidas importantes, dos quais, o Ceará, o Rio Grande do Norte e a Bahia ostentam 80% dessas reservas. Essa grande variedade fazem da classificação e descrição uma tarefa difícil, devido as divergências nas características, porém muito importante, pois as rochas carbonáticas podem ser depósitos economicamente favoráveis e, além disso, contribuem para a Paleontologia, uma vez que estudando sua composição pode-se remontar o ambiente em que foram formadas. Este trabalho apresenta as principais teorias de classificação, as que mais abrangem o aspecto de rochas carbonáticas, os seus constituintes e como podem ser descritas. Com base em um levantamento bibliográfico o objetivo desse trabalho é o estudo das dificuldades encontradas na classificação de rochas carbonáticas, propondo encontrar teoricamente o melhor princípio classificatório, indicando as limitações e vantagens do que foi definido na classificação. As pesquisas nos levaram a reconhecer que as classificações mais aceitas são as de Folk de 1959 e 1962, fundamentalmente composicional, e a de Dunham de 1962, que é baseada na textura deposicional. A classificação de Folk é mais objetiva, por considerar parâmetros quantitativos. A classificação de Dunham é a mais utilizada, por ser mais prática e informativa.