O modelo agrário explorador, expropriador e violentador acarretou o surgimento de grupos de camponeses insatisfeitos com a atuação do Estado e do capital na determinação da estrutura agrária brasileira. Neste contexto nasceu o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) com o intuito de viabilizar uma melhoria na vida daqueles que estão nessa luta, a princípio com a reforma agrária, lutando pela função social da terra, assegurada na Constituição Federal de 1988. Desde sua criação o MST sofre com perseguições por parte dos Latifundiários, muitas delas acabam em verdadeiros massacres dos militantes, contrariando os Direitos Humanos e acarretando uma quebra no estado democrático de direito. Pessoas são torturadas e mortas enquanto o Estado, priorizando o capital estrangeiro, os grandes grupos econômicos e as transnacionais, é omisso diante de todas as atrocidades. As ocupações de terra se tornaram ferramenta de expressão camponesa e de contestação do autoritarismo. Atualmente o MST desenvolve um trabalho voltado para a cultura, saúde pública, combate à violência sexista, apoiando a diversidade étnica e cultura e, principalmente, atua na luta pela reforma agrária buscando a democratização da propriedade da terra.