A inserção do fisioterapeuta nos serviços de atenção básica é um processo em construção, associado, principalmente a criação da profissão, rotulando o fisioterapeuta como reabilitador, voltando-se apenas para uma pequena parte de seu objeto de trabalho, que é tratar a doença e suas sequelas e que o entendimento das práticas da Fisioterapia pelos idosos seja de fundamental importância, pois este trabalha intervindo na prevenção, através da atenção básica e também desenvolvendo ações para idosos proposto pelo Núcleo de Apoio da Saúde da Família (NASF). Essa pesquisa objetivou descrever a percepção de idosos sobre a atuação fisioterapêutica e a prevenção de quedas na atenção básica. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo com abordagem qualitativa. Aplicou-se um questionário adaptado a 40 idosos de uma Unidade Básica de Saúde da Família em Natal/RN. Foi constatado que a maioria dos entrevistados já tinha ouvido falar em Fisioterapia e que para eles significa “Tratamento/lesão/fratura” e ”Fazer exercício”. No quesito pessoas ou situações que necessitam de Fisioterapia, a maioria considerou: “deficientes físicos/lesão/dores”. Referindo-se à especialidade fisioterapêutica já buscada pelo participante, a maioria não soube informar adequadamente, citando o médico, demonstrando confusão a respeito do conhecimento sobre a atuação de cada profissional. Os entrevistados em sua maioria já sofreu queda e tem conhecimento sobre prevenção. A percepção dos idosos sobre a Fisioterapia na atenção básica é restrita e centrada na reabilitação e tratamento, não associando com prevenção. Indivíduos com mais alta escolaridade parecem ter mais conhecimento sobre a atuação fisioterapêutica.