A incessante busca de compreender o universo infantil através da prática do fantasioso é o ponto de apoio deste estudo. Com ele procurou-se compreender que a imaginação é a forma mais altiva do alargamento intelectual da criança, para essa construção o uso do artifício da contação de histórias torna-se primordial, pois o anseio pelo enigma, fantasia, encanto e emoção lhes são inerentes. Buscou-se através de um estudo de caso, onde, com uma prática interventiva com histórias no I.E.A.F., em Olho d´Água dos Borges/RN, na Educação Infantil, procurou-se empreender e compreender as reações e emoções infantis mediante situações de contação. Desenvolveu-se este artigo, com base nos estudos de Bettelheim, 1980; Abramovich, 1991; Coelho, 1991; 1997; 2005, entre outros autores, onde a compreensão e a importância das histórias infantis para os processos de cognição, afetuosidade e socialização da criança, bem como os seus desejos e anseios foram primordiais para sua efetivação.