BEM, Luzia Elias. O brincar na sociedade contemporânea. Anais IV FIPED... Campina Grande: Realize Editora, 2012. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/374>. Acesso em: 25/11/2024 01:58
A criança atualmente ocupa lugar de destaque na sociedade contemporânea, mas para que isso ocorresse muitas transformações incidiram a nível social, econômico, cultural e político ao longo dos séculos. Juntamente com o interesse por parte da sociedade em entender o universo infantil, emerge teorias que irão tratar do brincar na infância, posto que na contemporaneidade o brincar será percebido como um dos recursos disponíveis para entender e explicar a categoria infantil. O presente estudo se utilizou de teorias do campo da história, psicologia, psicanálise e educação. Estudiosos como Philippe Ariès, Donald Winnicott, Leny Mrech, Frederico Froebel, John Dewey, entre outros foram citados objetivando uma efetiva compreensão do sentimento de infância, assim como viabilizar a análise em torno da função do brincar na sociedade contemporânea, sua relação com a educação e a psicoterapia. Em todas as sociedades, é possível a verificação do reconhecimento do brincar como parte integrante da infância. Atualmente, é recorrente o entendimento de que o brincar é uma característica infantil por excelência, e torna-se fundamental ao tratar de temáticas que cercam tal fenômeno, adentrar no universo infantil e suas implicações no processo da brincadeira. Em suma, nas sociedades antigas os vínculos afetivos e sociais se davam demasiadamente por meio dos jogos e das brincadeiras. Na contemporaneidade, os jogos e as brincadeiras não somente são empregados como recurso para estreitar laços sociais e afetivos, mas usados como ferramenta de caráter educacional e terapêutico.