Este artigo se trata de um relato de experiência no qual contamos algumas situações que vivenciamos a partir da nossa participação no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid). Para embasar nossa experiência, utilizamos além das informações pertinentes ao programa e seu funcionamento presentes no site da Capes, documentos oficiais como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação- LDB/1994 Lei nº 9.394 e buscamos apoio nos ensinamento de Paulo Freire (2015). Em tempos de desvalorização docente e do exercício do magistério, o Pibid vem como um forte aliado à educação para que, seu desgaste dê lugar à esperança e à criatividade. Para que a educação receba uma “injeção de ânimo”, a gestão que estava à frente do Governo Federal, antes do golpe, investiu, através da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior- Capes, na formação docente inicial. Assim, em conjunto com os graduandos de licenciaturas e professores da educação básica que atuam como supervisores, possibilitando a aprendizagem mútua, a partir de um processo de formação junto as Universidades. O Pibid é um programa extremamente importante para o processo de formação docente inicial, pois dá oportunidade ao aluno graduando de conhecer de forma sistemática num período maior de tempo, o cotidiano da escola e os elementos que compõe, como: os alunos, professores, processo de planejamento, bem como as dificuldades e buscas de superação dessas dificuldades. A vivência no cotidiano da escola provoca no professor em processo de formação a compreensão de que as dificuldades enfrentadas diariamente na escola, por muitas vezes provoca desânimo, mas também oportuniza o fazer e o saber coletivo na construção de propostas pedagógicas que visem à efetivação de maior e melhor aprendizagem dos alunos.