Discute-se quais t?m sido as trajet?rias de alunas e alunos trans na Educa??o de Jovens e Adultos, de um munic?pio da Baixada Fluminense, e como essas narrativas denunciam as viol?ncias interseccionais de classe, ra?a/etnia, g?nero, orienta??o sexual e identidade de g?nero na escola. Optamos tamb?m por um olhar para a Educa??o de Jovens e Adultos por ser uma modalidade de ensino marcada pela adequa??o ?s singularidades vividas pelos seus sujeitos. A pesquisa se estrutura nos estudos de g?nero e sexualidade que, de acordo com Louro (2004), ? poss?vel identificar duas grandes linhas te?ricas: pol?ticas de identidade, que privilegiam a perspectiva p?s-estruturalista, estudos culturais e estudos feministas; assim como a pol?tica p?s-identit?ria, ligada principalmente ? teoria Queer. ?s travestis e transexuais, ao lado de outras identidades n?o bin?rias, s?o negados direitos b?sicos como a educa??o, embora haja um conjunto de acordos e leis vigentes em ?mbito nacional e internacional que asseguram tais direitos. Adotamos a perspectiva de aliados na luta contra a LGBTIfobia. O termo trans se faz necess?rio diante da necessidade de despatologiza??o da identidade de g?nero como apontam Berenice Bento e Larissa Pel?cio no dossi? Viv?ncias trans: desafios, dissid?ncias e conforma??es (BENTO & PEL?CIO, 2012). A pesquisa realizada mediante mapeamento das escolas e entrevistas com professores de EJA mostrou a inexist?ncia de matr?culas de travestis e transexuais, revelando o qu?o transf?bica segue sendo nossa escola b?sica que n?o assegura a essa popula??o o direito de nela permanecer. Foi identificado o desconhecimento, por parte da escola, do direito que alunas e alunos travestis e transexuais t?m em utilizar o nome social entre outras quest?es.