RAMOS, Enilda Cabral Barreto. Eis a conclusão: quem lê, relata. Anais II CONBRALE... Campina Grande: Realize Editora, 2018. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/43518>. Acesso em: 24/11/2024 21:21
Relatar fatos do cotidiano é prática corriqueira considerando-se a modalidade oral, pois sendo a fala espontânea, ignora riquezas da língua percebidas na escrita, modalidade por excelência, planejada. Quanto ao gênero relato pessoal é interessante destacar as condições metodológicas existentes a favor do professor. Em primeiro lugar cabe considerar que tais condições se efetivam caso ele conceba o texto como processo, tendo na sequência didática o aporte necessário para a prática da produção oral ou escrita. Por se tratar de algo bastante utilizado pela sociedade, é exigência atual o preparo crítico e competente dos usuários da língua. Nesse prisma, cabe aos professores de Português, a elaboração de aulas voltadas para o ensino do gênero de modo atraente, compromissado com a aprendizagem real e o letramento. O presente trabalho visa mostrar uma experiência docente realizada com alunos do sétimo da escola pública, em Umbuzeiro – PB. A metodologia utilizada incluiu leituras, debates, visitas às bibliotecas, escritas, bilhetes orientadores e reescrita, fato que garantiu a aprendizagem significativa dos alunos e crescimento do número de leitores na sala de aula. Houve ainda melhoria na linguagem oral durante as apresentações dos livros nas aulas de Português, e em outras disciplinas. Chegou-se à conclusão da importância de se promover leituras variadas, como forma de domínio do gênero discursivo em estudo e do letramento escolar. Palavras-chave: Relato, leitura, (re)escrita