COSTA, Sandra Beltrão Tavares. Da inclusão escolar à autodeterminação. Anais III CINTEDI... Campina Grande: Realize Editora, 2018. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/44494>. Acesso em: 24/11/2024 23:01
A nossa percepção de mundo manifesta-se ao longo do processo de desenvolvimento como consequência do desenvolvimento biológico e do desenvolvimento histórico cultural, encontrando nas relações sociais seu fator humanizador. O homem vai, portanto, além do biologicamente determinado e herdado, construindo assim, uma conduta organizada culturalmente. Assim, é importante contar com oportunidades na aquisição de conhecimentos, habilidades e crenças para encorajar a autodeterminação, que surge a partir do desenvolvimento e aquisição de uma mescla de componentes, como tomada de decisões, resolução de problemas, estabelecimento de metas e objetivos, auto-observação,autoavaliação e autorreforço, autoconsciência e autoconhecimento. A puberdade ocorrerá na pessoa com deficiência intelectual, caso não tenha nenhuma doença concomitante, da mesma forma que nos adolescentes considerados “típicos”. A autodeterminação é uma característica fundamental desta etapa da vida. Assim, questionamos: quais são as percepções de pais e mães sobre autodeterminação de seus filhos adolescentes entre 13 e 18 anos, com deficiência intelectual moderada?O objetivo desse artigo, que aborda uma parte de uma pesquisa maior da autora, é discutir a literatura concernente à autodeterminação, buscando analisar como pesquisadores e autores renomados contribuem com a temática. Para tanto, foi feita aconsulta a artigos científicos selecionados através de busca no banco de dados do scielo e da bireme, a partir das fontes Medline e Lilacs.