As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), denominadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como medicinas tradicionais e complementares, foram institucionalizadas no Sistema Único de Saúde (SUS) por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC), aprovada pela Portaria GM/MS nº 971 de 2006 e ampliada pela Portaria 145 de 2017 do Ministério da Saúde. Objetivou-se revisar acerca da implantação do componente curricular práticas integrativas e complementares nos cursos da área de saúde. O presente artigo de revisão da literatura acerca da implementação do componente curricular Prática Integrativas e Complementares (PICS) nos cursos de graduação de saúde, foi realizada por consulta a bancos de dados Ministério da saúde e SciELO. A busca foi realizada pela combinação das palavras-chave “Terapias Complementares” e “PICS na graduação” com língua e sintaxe apropriadas a cada banco de dados, a partir de 2006, utilizaram-se artigos em português. Diante das bases utilizadas, foram encontrados cerca de seis artigos relacionados com o exercício das práticas integrativas e complementares (PNPIC) nos cursos de graduação em saúde. A utilização desta na atenção básica como forma de inclusão por ser de baixo custo, fácil acesso e excelente perspectiva de ampliação do cuidado em saúde. Há necessidade de integrar a medicina moderna às práticas de saúde não convencionais na atenção à saúde. As práticas complementares podem ser recursos úteis na promoção da saúde, porque estabelecem uma nova compreensão do processo saúde-doença, destacando-se a perspectiva holística e empoderamento individual impactando na vida cotidiana dos sujeitos.