Este trabalho versa sobre o entendimento do tema “Necessidades Educacionais Especiais” (NEE), focando a perspectiva da terminologia no âmbito da Educação Inclusiva. Este trabalho é um estudo preliminar sobre inclusão e acessibilidade de alunos com deficiência no ensino superior na cidade de Sobral, no Ceará, o qual faz parte do “Grupo de Pesquisas e Estudos sobre inclusão, acessibilidade, deficiências e práticas pedagógicas”, vinculado ao Curso de Pedagogia, da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). O objetivo deste trabalho é apresentar e discutir sobre o conceito de Necessidades Educacionais Especiais (NEEs) no âmbito da Educação Inclusiva e suas terminologias, trazendo reflexões para uma nova nomenclatura e a sua relevância no campo sócio-educacional. A questão da terminologia para NEEs sucinta uma reflexão mais complexa do que parece ser, porque implica culturalmente na estruturação de um termo que carrega historicamente atos tidos como preconceituosos e discriminatórios. O referencial teórico deste trabalho baseia-se nos seguintes autores: Mantoan (2003), Mittler (2003), Magalhães (2003), Correia (1999), Amaral (1998) entre outros, e os documentos oficiais: Brasil (2008) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2010). A Metodologia desenvolvida é baseada na pesquisa de cunho exploratório, recorrendo à análise de artigos científicos, literatura especializada na área de Educação Especial e Educação Inclusiva e sites de busca. Para análise dos dados coletados optamos pela proposta de Laurence Bardin (2009), análise de conteúdo, que trabalha os dados, através da interpretação dos discursos dos textos e da possibilidade da busca do sentido, seja explícito ou latente. Por meio deste trabalho exploratório, procurou-se demonstrar questões relacionadas a uma nova terminologia das Necessidades Educacionais Especiais (NEE) e em conjunto com a Educação Inclusiva. Os nossos resultados evidenciaram que existem divergências na forma de conceituar as ‘Necessidades Educacionais Especiais’ ao longo da história e nos modelos propostos pela sociedade. Portanto, para a educação inclusiva é necessária que ao mesmo tempo em que precisa de novos estudos sobre a formação de professores, surgimento de discriminações, revisões do conceito de deficiência, precisa superar o modelo médico de deficiência. Para concluir, os estudos no caso, de professores e profissionais nessa área devem empenhar-se para modificar e auxiliar os seus alunos (graduandos) para uma reflexão histórica de fracassos escolares desses alunos, estabelecendo um entendimento apurado desse problema.