LINCHAMENTOS E RACISMO
"2017-10-12 00:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php #connection: "mysql" +table: "artigo" #primaryKey: "id" #keyType: "int" +incrementing: true #with: [] #withCount: [] +preventsLazyLoading: false #perPage: 15 +exists: true +wasRecentlyCreated: false #escapeWhenCastingToString: false #attributes: array:35 [ "id" => 49922 "edicao_id" => 73 "trabalho_id" => 867 "inscrito_id" => 907 "titulo" => "LINCHAMENTOS E RACISMO" "resumo" => "O presente trabalho trata de analisar a relação dos linchamentos como forma de genocídio de uma população determinada, ou seja, masculina, jovem e negra da periferia da cidade de Fortaleza/Ce. Os casos de linchamentos ocorridos na cidade de Fortaleza, vêm sendo tratados pela imprensa internacional com uma “Epidemia de linchamentos no Brasil”. As reportagens não se referem a cor da pele da vítima, transparecendo se tratar de um ato de se fazer justiça com as próprias mãos, uma vingança, como reação a violência cotidiana que as populações dos centros urbanos enfrentam, porém se demonstrará como esses linchamentos têm um viés relacionado à raça. No Brasil permaneceu o mito da “Democracia Racial”, até o Projeto Unesco, nos anos 50, que se propôs compreender como se deu esse fenômeno de integração de todas as etnias, pretendendo apresentar ao mundo essa experiência singular e bem-sucedida. Entretanto, esses estudos patrocinados pela Unesco, tornou-se um momento de ruptura com a utopia da integração entre brancos e negros no país. Portanto, a partir do fenômeno social do linchamento, que se encontra mais acessível à compreensão, pretende-se localizar o racismo como elemento estrutural da sociedade brasileira. Ressalte-se que o linchamento é uma ação coletiva e ritualizada, de indivíduos que na maioria dos casos não possuem nenhuma relação com a vítima ou acusado de um crime, e mesmo sem nenhuma organização anterior, perseguem o mesmo objetivo de eliminar a conduta criminosa por meio do corpo do acusado. A metodologia aplicada à pesquisa é o estudo de caso e uma etnografia nas redes sociais, especialmente o Facebook, onde se fez um levantamento por nove meses, desde dezembro de 2016 até agosto de 2017, sobre as notícias de linchamentos em Fortaleza os comentários dos internautas. O estudo de caso trata de dois casos de tentativas de linchamentos, onde foram entrevistados alguns dos participantes e uma das vítimas, relacionando ao discurso de ódio que permeia as redes sociais, principalmente o Facebook, sobre a máxima do “bandido bom é bandido morto”. Mas, que bandido?" "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)" "area_tematica" => "SOCIOLOGIA" "palavra_chave" => "LINCHAMENTOS, RACISMO, JUSTIÇA DO POVO" "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO_EV081_MD1_SA139_ID907_15092017205646.pdf" "created_at" => "2020-05-28 15:53:36" "updated_at" => "2020-06-10 12:56:41" "ativo" => 1 "autor_nome" => "FLAVIANNE DAMASCENO MAIA CAMPELO" "autor_nome_curto" => "FLAVIANNE MAIA" "autor_email" => "flaviannemaia2014@gmail.c" "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC)" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-iii-join---edicao-brasil" "edicao_nome" => "Anais III JOIN / Edição Brasil" "edicao_evento" => "III Encontro de Jovens Investigadores - Edição Brasil" "edicao_ano" => 2017 "edicao_pasta" => "anais/join/2017" "edicao_logo" => "5e4a1cc2ad894_17022020015530.jpg" "edicao_capa" => "5f186f10b9555_22072020135336.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2017-10-12 00:00:00" "publicacao_id" => 47 "publicacao_nome" => "Anais JOIN" "publicacao_codigo" => "2594-8318" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #original: array:35 [ "id" => 49922 "edicao_id" => 73 "trabalho_id" => 867 "inscrito_id" => 907 "titulo" => "LINCHAMENTOS E RACISMO" "resumo" => "O presente trabalho trata de analisar a relação dos linchamentos como forma de genocídio de uma população determinada, ou seja, masculina, jovem e negra da periferia da cidade de Fortaleza/Ce. Os casos de linchamentos ocorridos na cidade de Fortaleza, vêm sendo tratados pela imprensa internacional com uma “Epidemia de linchamentos no Brasil”. As reportagens não se referem a cor da pele da vítima, transparecendo se tratar de um ato de se fazer justiça com as próprias mãos, uma vingança, como reação a violência cotidiana que as populações dos centros urbanos enfrentam, porém se demonstrará como esses linchamentos têm um viés relacionado à raça. No Brasil permaneceu o mito da “Democracia Racial”, até o Projeto Unesco, nos anos 50, que se propôs compreender como se deu esse fenômeno de integração de todas as etnias, pretendendo apresentar ao mundo essa experiência singular e bem-sucedida. Entretanto, esses estudos patrocinados pela Unesco, tornou-se um momento de ruptura com a utopia da integração entre brancos e negros no país. Portanto, a partir do fenômeno social do linchamento, que se encontra mais acessível à compreensão, pretende-se localizar o racismo como elemento estrutural da sociedade brasileira. Ressalte-se que o linchamento é uma ação coletiva e ritualizada, de indivíduos que na maioria dos casos não possuem nenhuma relação com a vítima ou acusado de um crime, e mesmo sem nenhuma organização anterior, perseguem o mesmo objetivo de eliminar a conduta criminosa por meio do corpo do acusado. A metodologia aplicada à pesquisa é o estudo de caso e uma etnografia nas redes sociais, especialmente o Facebook, onde se fez um levantamento por nove meses, desde dezembro de 2016 até agosto de 2017, sobre as notícias de linchamentos em Fortaleza os comentários dos internautas. O estudo de caso trata de dois casos de tentativas de linchamentos, onde foram entrevistados alguns dos participantes e uma das vítimas, relacionando ao discurso de ódio que permeia as redes sociais, principalmente o Facebook, sobre a máxima do “bandido bom é bandido morto”. Mas, que bandido?" "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)" "area_tematica" => "SOCIOLOGIA" "palavra_chave" => "LINCHAMENTOS, RACISMO, JUSTIÇA DO POVO" "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO_EV081_MD1_SA139_ID907_15092017205646.pdf" "created_at" => "2020-05-28 15:53:36" "updated_at" => "2020-06-10 12:56:41" "ativo" => 1 "autor_nome" => "FLAVIANNE DAMASCENO MAIA CAMPELO" "autor_nome_curto" => "FLAVIANNE MAIA" "autor_email" => "flaviannemaia2014@gmail.c" "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC)" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-iii-join---edicao-brasil" "edicao_nome" => "Anais III JOIN / Edição Brasil" "edicao_evento" => "III Encontro de Jovens Investigadores - Edição Brasil" "edicao_ano" => 2017 "edicao_pasta" => "anais/join/2017" "edicao_logo" => "5e4a1cc2ad894_17022020015530.jpg" "edicao_capa" => "5f186f10b9555_22072020135336.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2017-10-12 00:00:00" "publicacao_id" => 47 "publicacao_nome" => "Anais JOIN" "publicacao_codigo" => "2594-8318" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #changes: [] #casts: array:14 [ "id" => "integer" "edicao_id" => "integer" "trabalho_id" => "integer" "inscrito_id" => "integer" "titulo" => "string" "resumo" => "string" "modalidade" => "string" "area_tematica" => "string" "palavra_chave" => "string" "idioma" => "string" "arquivo" => "string" "created_at" => "datetime" "updated_at" => "datetime" "ativo" => "boolean" ] #classCastCache: [] #attributeCastCache: [] #dates: [] #dateFormat: null #appends: [] #dispatchesEvents: [] #observables: [] #relations: [] #touches: [] +timestamps: false #hidden: [] #visible: [] +fillable: array:13 [ 0 => "edicao_id" 1 => "trabalho_id" 2 => "inscrito_id" 3 => "titulo" 4 => "resumo" 5 => "modalidade" 6 => "area_tematica" 7 => "palavra_chave" 8 => "idioma" 9 => "arquivo" 10 => "created_at" 11 => "updated_at" 12 => "ativo" ] #guarded: array:1 [ 0 => "*" ] }