Busca-se descrever o percurso histórico dos surdos e o uso da Libras para a inclusão dos sujeitos na escola. A escolha do tema se justifica, por uma constante preocupação do pesquisador, quando em atividade em sala de aula, buscando modificar o pensamento de alguns docentes diante da dificuldade de trabalhar com essa clientela, o que consideramos, não é uma ação impossível. O referencial teórico tomado para esse estudo vem de autores como Carvalho (2005), Santos (2008), Souza (2006), Rocha (2007), Ribeiro (1942), Lanna Júnior (2010), Limeira (2011), e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) (1996), dentre outros. Traz a metodológica de uma pesquisa descritiva e bibliográfica ao mesmo tempo, de cunho qualitativo que na visão de Minayo (2001, p. 21), a se preocupa com um nível de realidade que não pode ser quantificado, ou seja, trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, num espaço mais profundo de relações, processos e fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis. Dentro dessa pesquisa nos interessou também mostrar a importância de transformar a escola no lugar da inclusão, principalmente quando se tem a possibilidade voltar às origens históricas dos surdos e o que é vivido na realidade escolar na atualidade. Vale salientar que uma pesquisa dessa natureza vem a contribuir consubstancialmente para o conhecimento histórico da realidade enfrentada pelos surdos desde os primórdios, mas que isso não os levou desistir de viver em sociedade. É fato observar que os surdos ainda se mantém em comunidades fechadas, mas incluí-los na escola fará com que eles também se percebem aprendendo com os ditos ‘normais’, ocorrendo assim resultados significativos na sala de aula com o desenvolvimento de atividades diversificadas, de forma que haja a possibilidade de se transmitir conhecimento com segurança aos alunos através da LIBRAS.