A promoção da saúde, considerada atualmente um campo conceitual e de práxis, tem influenciado a organização do sistema de saúde de diversos países e regiões do mundo. O trabalho coletivo incita a elaboração de programas educacionais para a promoção da saúde voltados à população carcerária. Nesse âmbito, cabe à educação em saúde promover hábitos de vida saudáveis ao articular saberes técnicos e populares e mobilizar recursos individuais e coletivos. O trabalho coletivo incita a elaboração de programas educacionais para a promoção da saúde voltados à população carcerária. O presente trabalho norteia-se pelo objetivo de relatar a experiência da aplicação de ações para promoção da saúde para homens encarcerados. Este estudo consiste em um relato de experiência vivenciado pela equipe de saúde prisional, de um presídio do estado do Ceará. Refere-se neste relato, às ações educativas realizadas no período de janeiro à junho de 2017. As ações são repassadas para os internos, pela equipe de saúde do presídio, composta pela enfermeira, técnica de enfermagem, dentista, auxiliar de dentista, auxiliar de farmácia, e, médico. Para tanto, forma-se grupos que se reúnem para elaborar as ações, sendo um período para cada temática e após escolha aleatória do grupo inicia-se a apresentação. Enquanto um grupo apresenta a oficina, os demais discentes participam observando e anotando os aspectos que acreditem ser relevantes para a discussão que ocorre no final da apresentação. É importante abordar a promoção da saúde para pessoas encarceradas, pois, observa-se que há uma predominância do modelo biomédico de atenção à saúde para os homens encarcerados. Consideramos que esta pesquisa aborda práticas e saberes em um campo ainda pouco explorado. Ressalta-se a necessidade de avançar nesta temática, pois este trabalho pretende se somar aos conhecimentos sobre a saúde de homens presos e suas interfaces.