As práticas integrativas e complementares compreendem um conjunto de técnicas terapêuticas de grande eficácia para o cuidado holístico, contínuo e centralizado na singularidade de cada indivíduo. Apresentam uma série de efeitos benéficos para o idoso, tendo como finalidade a prevenção de agravos e promoção da saúde. O objetivo geral deste artigo é analisar como as práticas integrativas e complementares são capazes de contribuir para o processo de envelhecimento saudável. Tendo como objetivo específico evidenciar os efeitos fisiológicos da terapêutica no idoso. Tratou-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada através de artigos publicados no período de 2014 a 2018, disponíveis em português e nos seguintes bancos de dados: BIREME, CUIDEN, LATINDEX, LILACS e SCIELO. Pesquisas enfatizam que as práticas integrativas e complementares possuem efeitos sistêmicos e são capazes de promover na pessoa idosa bem-estar físico e psicológico, diminuição do uso de medicamentos, redução do isolamento social e melhoria da capacidade de autonomia. Ademais, contribui crucialmente para a prevenção e tratamento de doenças crônico-degenerativas, como a hipertensão, diabetes mellitus, depressão e osteoporose. Conclui-se que, essas técnicas terapêuticas apresentam forte relevância para o processo de envelhecimento saudável. O uso de suas diversas modalidades nos idosos possibilita consideravelmente ampliação da qualidade de vida dos mesmos. Entretanto, o déficit de conhecimento desse público sobre a temática propicia a deficiência de busca por essa estratégia assistencial. Sendo assim, os profissionais de saúde apresentam suma importância no processo de disseminação de informações acerca dessas práticas, no intuito de ampliar sua utilização pelos idosos.