A promoção de saúde surge como campo teórico ao compreender a complexidade da gestão e da atenção à saúde, como direito inalienável do cidadão. No Brasil, o aumento na população idosa se deve a uma melhoria das condições gerais da população brasileira, nas últimas décadas, sobretudo de acesso à saúde. Com isso, a Musicoterapia demonstra a sua orientação salutogênica, ou seja, que se direciona à promoção de saúde, tendo em vista o indivíduo em todos os seus aspectos e a saúde como um processo em contínua integração de indivíduo e ambiente. Como parte da pesquisa empreendida pelas autoras junto ao Programa de Iniciação Científica, do Bacharelado em Musicoterapia, da Universidade Estadual do Paraná, foi feita uma revisão integrativa, de pesquisas que aliassem os termos “Musicoterapia”, “idosos” e “promoção de saúde” em três bases de dados: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Oasis e Periódicos CAPES. Foram elencados sete materiais, entre artigos e dissertações, da BVS e dois da Oasis. Na pesquisa aqui relatada, se verifica que duas patologias integram as mais comuns entre as populações atendidas em intervenções musicoterapêuticas. Mas, podem se destacar, as menções ao atendimento domiciliar; ao atendimento aos familiares; e a abordagem aos cuidadores como promotores de atividades musicais que visam à melhoria da qualidade de vida do idoso.