A promoção da saúde ou intervenção primária visam melhorar a qualidade e estilo de vida das pessoas diminuindo o desenvolvimento de patologias e desordens. Tendo isso, a genética clínica comunitária foi instituída como portaria em 2009, a qual visa capacitar os profissionais envolvidos em assistencialismo do sistema único de saúde, tendo como principal objetivo rastrear e aconselhar quanto a desordens genéticas. Sendo assim, o objetivo do presente trabalho foi caracterizar de forma qualitativa e exploratória o conhecimento sobre genética clínica dos profissionais de saúde do Sistema Único de Saúde do município de Mafra/SC. Tendo isso, foram aplicados questionários de perguntas abertas e fechadas com base em dados epidemiológicos do município acerca das patologias mais frequentes e incidentes. Mais da metade dos pesquisados demonstraram interesse em capacitações sobre esta temática, dizendo ser insuficiente o conhecimento dentro a aplicabilidade de promoção da Saúde. Mais de 80% dos pesquisados possuem capacitação profissional sem ter passado por orientações de genética clínica, e por sua vez genética comunitária, e aqueles que tiveram genética dentro da sua capacitação profissional disseram ser insuficiente. Estes achados podem ser confirmados dentro dos questionamentos e classificação sobre a classificação de doenças genéticas, com pré disposição genética e não genéticas. Sendo assim, fica claro a instituição da respectiva Política Nacional de Atenção Integral em Genética Clínica realizada pelo Ministério de Estado da Saúde (2009), pois a necessidade e aplicabilidade efetiva desta resultará em promoção da saúde, melhoria da qualidade e estilo de vida da população assistecializada.