As mudanças demográficas e as mudanças no trabalho acontecem em simultaneidade, fazendo com que a evolução demográfica desperte o interesse no fenômeno do envelhecimento no trabalho. O envelhecimento da força de trabalho faz com que as questões relativas ao envelhecimento funcional se tornassem prioridade no campo de segurança e saúde no trabalho e, neste cenário, a capacidade para o trabalho tornou-se um indicador importante por abarcar aspectos relativos à saúde física, bem-estar psicossocial, competência individual, condições e organização do trabalho. A implementação supervisionada de pausas de recuperação psicofisiológica e o exercício físico no local de trabalho podem ser fatores motivacionais para que os trabalhadores sejam produtivos e permaneçam por mais tempo no trabalho. O objetivo deste estudo foi avaliar se as condições ergonômicas e os programas de exercícios podem reduzir a fadiga antes, durante e depois do horário de trabalho. Em geral, os participantes que realizaram pausas de recuperação psicofisiológica e um programa de exercícios apresentaram menos fadiga em comparação com aqueles que não realizaram o programa, principalmente nos horários durante e após o horário de trabalho. No entanto, os resultados não mostraram diferenças entre os grupos que se exercitaram com ou sem pausas de recuperação psicofisiológicas, sugerindo que a prática de exercícios pode ser tão importante quanto o repouso. Em conclusão, pausas de recuperação psicofisiológicas, condições ergonômicas e programas de exercícios podem ajudar a reduzir a fadiga durante e após o horário de trabalho contribuindo para a preservação/promoção da capacidade para o trabalho.