Introdução: Queda é um evento limitante, considerado um marcador de fragilidade, morte, institucionalização e de declínio na saúde de idosos, causando restrição de mobilidade, incapacidade funcional, isolamento social, insegurança e medo. O envelhecimento traz mudanças fisiológicas, como a perda de massa muscular, osteoporose, rigidez articular e alterações do sono que podem desencadear o evento queda. Além disso, o uso de medicamentos nesta faixa etária pode aumentar o risco de queda. Metodologia: Estudo transversal, com um grupo de idosos atendidos em um ambulatório de um plano de saúde localizado em São Paulo, capital, durante o ano de 2016. Os dados foram coletados de maneira secundária, por meio de busca em prontuário. Foram analisadas as presenças de rigidez articular, polifarmácia, uso de medicamentos psicoativos e sono inadequado. Resultados: Foram estudados 107 idosos vinculados a um plano de saúde da capital de São Paulo, com média de idade 77,9 anos. A média de medicamentos utilizados por idoso foi de 5,8. Notou-se que 11,5% destes idosos recebiam prescrição de benzodiazepínicos, com predomínio dos de longa ação e 6,5% recebiam de anti-histamínicos. Observou-se a associação entre a presença de rigidez articular, polifarmácia e sono inadequado com o evento queda. Conclusão: A queda é um importante evento que deve ser destacado, pois pode resultar em graves conseqüências na qualidade de vida dos idosos, além de acarretar custos consideráveis para o sistema de saúde, os próprios idosos e suas famílias.