SILVEIRA, FlãVio Luis Cardoso. Leitura e conhecimento. Anais VII ENALIC... Campina Grande: Realize Editora, 2018. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/52255>. Acesso em: 23/11/2024 15:35
LEITURA E CONHECIMNETO Flávio Luis Cardoso Silveira/silveiraflavio5@gmail.com/Instituto Federal do Triangulo Mineiro Bruno Pereira Garcês/brunogarces@iftm.edu.br/ Instituto Federal do Triangulo Mineiro Geandre de Carvalho Oliveira/geandre@iftm.edu.br/Federal do Triangulo Mineiro Eixo Temático: (Processos de Ensino e aprendizagem - com ênfase na inovação tecnológica, metodológica e práticas docentes.) Agência Financiadora: Resumo A educação contemporânea tem mostrado importantes avanços no que se refere a meios didáticos sobre ensino. Diversos tipos de materiais são utilizados dentro e fora da sala de aula. Muitos desses materiais já são muito utilizados, todavia, existe algo que é recorrente atualmente, que é a grande utilização da tecnologia ao nosso dispor e sua grande praticidade. A tecnologia em si nos permite ampliar o nosso espectro de conteúdo, principalmente no que se refere à leitura, pois essa é uma das formas mais antigas de aquisição de conteúdo, além disso, permite que ocorra uma grande redução em aspectos ambientais, ou seja, além de todas as características, a sustentabilidade também esta inerente a esse processo de iniciação. A capacidade de interpretar uma linguagem metalinguística pode gerar uma característica consciente dela (GOMBERT, 1992). A importância da leitura é muito grande no processo de aprendizagem assim como a escrita tanto que, ambas são interligadas por diversos fatores, e isso possibilita inúmeros avanços. E importante destacar que "constitui uma tecnologia, certa forma de fazer coisas utilizando certo instrumento, e porque toda tecnologia jamais é apenas um instrumento de uso, mas também é, principalmente, um instrumento que usa e condiciona os seus usuários, o livro afeta o sujeito que o lê. Somos também usados pelas coisas que usamos" (BELLEI, 2002, p. 13-14). Eco e Carrière (2010) identificam a importância do livro no meio da revolução tecnológica que vivemos e como isso nos afeta de forma significativa, pois existem estudos na área da neurociência que indicam grandes avanços no processo de leitura. Segundo Ellis (2001), há um processo cognitivo inerente ao hábito de ler e aprender. Como o mundo hoje é totalmente tecnológico, este trabalho tem como objetivo investigar se há uma diferença significativa de leitura em dois meios distintos sendo eles: leitura em meio digital e leitura em meio físico. A leitura em meio digital é a leitura em computadores, enquanto que a leitura em meio físico é leitura de papel impresso. Ambos possuem diferenças, tais como a emissão e reflexão de luz e tipo de material utilizado na leitura. CMYK é a abreviatura do sistema de cores formado por Ciano (Cyan), Magenta (Magenta), Amarelo (Yellow) e Preto ( " K " e y = chave). Esse modo de cores é utilizado por impressoras e tem como característica absorver a luz, e são possíveis de serem enxergadas devido ao processo de quadricomia do ser humano. E uma divergência do sistema aditivo, o RGB (Red, Green, Blue), que são cores primárias na formação de ouras cores existentes. Ciano é a cor oposta ao vermelho, o que significa que atua como um filtro que absorve a dita cor (-R +G +B). Da mesma forma, magenta é a oposta ao verde (+R -G +B) e amarelo é a oposta ao azul (+R +G -B). Assim, magenta mais amarelo produzirá vermelho, o magenta mais ciano produzirá azul e ciano mais amarelo produzirá verde. Isso comprova a principal diferença entre a utilização de meios, essa diferença deriva do tipo de material utilizado, em decorrência disso foram realizados experimentos para comprovar uma diferença um pouca mais assídua e palpável para essa afirmações. Um grupo de 22 alunos de uma turma do 3º ano do Ensino Médio, na faixa etária entre 16 á 18, foi realizado o seguinte experimento. Todos os alunos liam um texto e respondiam 5 questões sobre ele, sendo 4 questões objetivas e 1 questão discursiva sobre o texto em questão, essas questões foram editadas de um vestibular da Unitau (Universidade de Taubaté), a diferença é que metade da turma lia em meio impresso e a outra em meio digital. Todos responderam o teste, houve pouca diferença nas perguntas objetivas, sendo 24 acertos dos que leram em meio impresso e 26 dos que leram em meio digital, resultando em uma média de ambos acertaram duas questões por aluno aproximadamente, porém notou-se uma diferença significativa da pergunta discursiva, pois os alunos que leram em meio impresso expressaram respostas mais concisas e com mais recursos linguísticos do que os alunos da leitura digital. Esse fato provou-se unanime, pois a maioria seguiu a afirmação descrita de forma imprescindível, e o tempo que os alunos que leram em meio impresso também foi muito menor do que o lido em meio digital. Isso mostra que existe uma diferença intrigante nos alunos, no quesito interpretação de texto, pois os alunos que leram em meio impresso absorveram muitos elementos do texto e souberam justificar melhor suas alternativas do que os alunos que leram em meio digital. Portanto, torna-se necessário uma forma de auxiliar no processo de aprendizagem, pois é perceptível que a tecnologia cada vez mais vai tomar esse espaço da leitura, e que com isso é necessário uma forma eficaz para propor algo que auxilie na leitura em meio digital com o aproveitamento da leitura e nosso poder compreensão para que isso não se torne algo deflagre a nossa inteligência cognitiva em relação à tamanha importância da leitura. Palavras-chave: Leitura, palavra, cognitivo, aprendizagem. Referências: CARR, N. G., A geração superficial: o que a internet está fazendo com os nossos cérebros. Rio de Janeiro: Agir, 2011. ECO, U.; CARRIÈRE, J., Não contem com o fim do livro. Rio de Janeiro: Record, 2010. FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 2003. GOMBERT, J. Metalinguistic Development. Hertfordshire: Harverster Whesheaf, 1992. ZILBERMAN, R., Fim do livro, fim dos leitores? São Paulo: SENAC-RJ, 2001.