Introdução: O estresse é um problema presente na vida do ser humano, causando uma pressão biopsicossocial que é responsável por desequilíbrios que prejudica o desempenho nas mais variadas circunstâncias. No ambiente acadêmico ocorre devido sua complexidade, por passar por várias situações estressoras podendo gerar baixa capacidade de concentração e memorização, favorecendo a diminuição do rendimento acadêmico. A persistência do estresse e a intensidade podem causar prejuízos potenciais ao organismo. O estresse parece ser o principal fator ambiental que predispõem um indivíduo à depressão. Objetivo: Mensurar o nível de estresse nos estudantes da área de saúde e verificar a sua relação com a depressão. Para chegar a esse objetivo, se teve como metas: (1) Caracterizar a amostra de estudantes da área de saúde; (2) Verificar em porcentagem e a média do estresse nos estudantes da área da saúde; (3) Identificar o nível de depressão nos estudantes da área da saúde; (4) Verificar se existe relação entre nível de estresse e depressão. Metodologia: Através da metodologia quantitativa e qualitativa, a pesquisa foi realizada em uma Instituição de Ensino Superior na cidade de Cajazeiras, com 60 estudantes da área de saúde, sendo 10 participantes dos seguintes cursos: Biomedicina, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina e Psicologia. Para coletar os dados, serão utilizados três questionários: (1) questionário sócio demográfico, para caracterização da amostra; (2) inventário Beck de Depressão e, (3) Sintomas de Stress de Lipp. O questionário sócio demográfico foi organizado e analisado quantitativamente através da estatística descritiva e os Inventários Beck de Depressão e o questionário de Sintomas de Stress de Lipp de acordo com sua padronização. Resultados: Através da análise de dados, foi identificado um grau de estresse muito elevado, em seguida de um nível de depressão intermediário. O nível de estresse alto em todos os cursos ocorreu em uma prevalência de 74,1% nas mulheres e 62,0% homens. Identificou-se também o estresse elevado na FASE II, conhecido por estresse intermediário. Já na depressão, a prevalência encontrada nas mulheres foi de 25,8% e nos homens 17,2%. Conclusão: Percebe-se que o estresse e depressão foram encontrados na amostra estudada, verificando que as mulheres apresentam um nível de estresse mais elevados do que os homens e consequentemente o nível de depressão.