INTRODUÇÃO: A gravidez na adolescência está se tornando cada vez mais comum na sociedade contemporânea, pois os adolescentes estão iniciando a vida sexual mais cedo (SANTOS; BRAGA, 2013).E a educação em saúde é uma prática social ou processo que contribui para a formação e desenvolvimento da consciência crítica das pessoas, a respeito de seus problemas de saúde e estimula a busca de soluções e a organização para a ação coletiva Sendo assim, o objetivo deste estudo foi desenvolver atividades de educação em saúde sobre gravidez adolescência, traçar perfil socioeconômico dos estudantes, informar a respeito de gravidez na adolescência e identificar conhecimento e atitude antes das intervenções educativas.. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa de estudo descritivo e transversal.Participaram da pesquisa 64 adolescentes. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário contendo as seguintes variáveis: dados socioeconômicos e gravidez na adolescência.A amostra foi dividida em grupos de 10 ou 12 adolescentes até atingir o total da amostra.Os dados foram organizados por meio dos softwares Excel 2010 e processados no programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 20.0.O projeto foi submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa da UFPI, reconhecido pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP/MS) possuindo aprovação pelo Certificado de Apresentação para a Apreciação Ética de nº 20827213.1.0000.5214. Os participantes assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.RESULTADOS E DISCUSSÃO: Dos adolescentes investigados 56,3% eram do sexo feminino. Assim como no estudo mostrado por Camargo e Ferrari (2009) com prevalência de 58,1% dos entrevistados do sexo feminino. A faixa etária dos participantes está compreendida entre 15 e 16 anos, com média de 15,21 e 59,4% se auto referiu da cor parda, 85,9% relataram ser católico, 46,9% cursavam a 1ª série do ensino médio. A grande maioria dos pesquisados, 96,9% responderam que conhecem meninas que engravidaram na faixa etária entre 12 e 18 anos, em contrapartida. Da amostra 92,2% acham que gravidez inesperada na vida de uma adolescente é preocupante, pois interfere em seu futuro. Ao ser questionados qual a melhor idade para ter um filho 51,6% relataram acima de 25 anos. Observou-se que, 67,2% afirmaram não se sentir liberdade para falar sobre sexo com os pais. Segundo Soares et al., (2008) mostra que a origem das informações entre os adolescentes, vem principalmente dos amigos, relatando se sentirem mais a vontade para conversar. Entretanto, alguns estudantes relataram que é melhor conversar com os pais sobre o assunto, com ressalva de que assuntos mais íntimos são ditos para os amigos, 92,2% dos entrevistados acham que quanto mais cedo uma pessoa tem informações sobre sexualidade e métodos preventivos diminui o índice de gravidez na adolescência. CONCLUSÃO: O estudo mostrou que o conhecimento acerca dos assuntos abordados entre os adolescentes é expressivo, visto que, os temas são abordados com frequência principalmente na mídia e nas escolas.