Câncer é, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), “o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se para outras regiões do corpo”. É classificado de acordo com os vários tipos de células do corpo, velocidade de multiplicação e capacidade de invadir tecidos e/ou órgãos vizinhos ou distantes. Dentre os diferentes tipos de câncer, o do colo do útero ou também chamado de cérvico-uterino merece destaque por ser o segundo mais incidente na população feminina brasileira, a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil, o tipo de câncer mais comum nas áreas menos desenvolvidas do referido país e, por apresentar um das maiores probabilidades de prevenção. Em face do exposto, o presente estudo buscou realizar uma revisão literária tendo como objetivo analisar a importância da educação em saúde e da informação para o controle do câncer de colo de útero no Brasil.. Realizou-se uma revisão bibliográfica da literatura existente nas bases de dados SCIELO, BIREME, SCIENCE DIRECT e Google Acadêmico. Sites especializados como o do Instituto Nacional do Câncer (INCA) também foram consultados. As presentes informações foram obtidas no período compreendido entre 12 de janeiro á 21 de fevereiro do ano de 2014, a partir de trinta e cinco artigos publicados entre os anos de 2005 a 2012 que foram avaliados de acordo com seus respectivos título e resumo utilizando para busca as seguintes palavras-chave: Câncer de colo de útero, informação e controle. Existem eficazes campanhas para a prevenção do câncer de colo de útero no Brasil, mas, apesar disso, este ainda é considerado um importante problema de saúde pública. Estima-se que cerca de 40% das mulheres brasileiras nunca tenham sido submetidas ao exame Papanicolau e que, em aproximadamente 50% dos casos das que se submetem, a doença apresenta-se em estado avançado. Muitos são os motivos que influenciam a população feminina a não realizar o exame preventivo e esses, geralmente, estão associados à falta de informação de qualidade e de educação em saúde, por isso, faz-se necessário a criação de projetos de intervenção, de prevenção e a disponibilização de recursos para diagnostico e tratamento. Para reduzir a taxa de ocorrência dessa neoplasia no Brasil, são necessárias ações educativas, que visem informar e esclarecer dúvidas á respeito do câncer de colo de útero, prevenção, diagnóstico e tratamento e que, além disso, possam promover uma melhor compreensão a respeito das informações disseminadas.