HEPATITE B: UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA
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Os portadores podem infectar desde a incubação até a fase crônica da VHB, em alguns casos. As vacinas podem prevenir a instalação do vírus se usadas antes de 24 horas da exposição, com eficácia entre 70 e 80%. Este trabalho mostra o perfil epidemiologico dos portadores de Hepatite B, fundamentado na possibilidade de agir sobre os alvos da hepatite, tratando-a e impedindo que os afetados contaminem mais pessoa. Este trabalho objetivou coletar dados no DATASUS sobre a incidência de casos de Hepatite B no Brasil. Iremos apresentar o crescimento de casos no trienio 2007-2009 e descrever a redução de casos em 2010, sugerindo hipóteses para o decréscimo. Métodos: para construção deste artigo foi utilizado o método da revisão literária aplicada à pesquisa bibliográfica. Os dados foram obtidos por meio do DATASUS na pesquisa Hepatite B no Brasil, entre 2007-2010. O ano base de referência para novos casos foi o ano de 2010. Resultados e Discussões: Na pesquisa constata-se um número de novos casos acima de 13 mil referente ao ano de 2010. Percebemos um contraste: somadas, às regiões Sul e Sudeste apresentam um número quase dobrado em relação às regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, respectivamente 9.184 casos versus 4.594. A diferença mostra-se assustadora comparando os níveis socioeconômicos das regiões, onde a média do IDH para a região Sul e Sudeste, segundo o PNUD é de 0,753 em relação à média 0,698 das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O Piauí apresenta menor número de casos novos no ano de 2010 enquanto a Bahia destaca-se como 1º lugar no número de caso. Segundo número de casos obtidos no DATASUS em 2010 houve decréscimo, atribuímos o decréscimo ao sucesso das campanhas de vacinação e conscientização do governo. Ainda é incerto o número total de infectados no Brasil, talvez devido as condições socioeconomicas do país, falta de serviços de saúde de qualidade, variação da qualidade do diagnóstico. Relacionado a co-infecção de VHB e HIV, a prevalência é de 5-10%. Conclusão: A vacinação e conscientização sobre a transmissão são os meios mais eficazes para diminuir a incidência. É preciso tratar afetados e prevenir novos surtos. Foi possível alcançar os objetivos almejados, houve dificuldade na falta de objetividade do sistema DATASUS que poderia mostrar os dados de forma simples e questionário menor." 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